Flamengo vence Estudiantes por 2 a 1, mas torcedores ficam apreensivos com expulsão e placar modesto

Uma performance avassaladora, especialmente no primeiro tempo, garantiu ao Flamengo uma vitória por 2 a 1 sobre o Estudiantes, no Maracanã, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores. Contudo, a sensação que persiste entre os torcedores é de que a classificação poderia ter sido mais bem encaminhada.

Domínio rubro-negro e oportunidades perdidas

Com um volume de jogo intenso e uma verdadeira avalanche de chances criadas, a equipe comandada por Filipe Luís mostrou-se superior, mas falhou nas finalizações. Além disso, uma decisão polêmica da arbitragem impactou diretamente o resultado final. Em apenas oito minutos, o Flamengo já havia construído uma vantagem de dois gols, evidenciando a intensidade e a organização tática que demonstraram desde o apito inicial.

O relógio marcava apenas 14 segundos quando a rede balançou pela primeira vez. Em uma saída de bola inteligente, Pedro atuou como pivô, recuperou a posse e lançou Gonzalo Plata. O equatoriano tabelou com o próprio camisa 9, que girou sobre a marcação e fuzilou para abrir o placar, provocando uma explosão de alegria no Maracanã. Longe de diminuir o ritmo, o Rubro-Negro continuou pressionando. Aos 8 minutos, uma jogada coletiva primorosa pelo lado esquerdo encontrou Ayrton Lucas, que cruzou na medida para o outro lado da área. Varela, como um elemento surpresa, emendou um belo voleio para fazer 2 a 0. Nesse momento, o placar parecia apenas o início de uma noite tranquila e de um resultado elástico.

O que se viu no restante do primeiro tempo foi um verdadeiro monólogo rubro-negro. A equipe de Filipe Luís, bem posicionada e executando triangulações rápidas, sufocou o Estudiantes. A defesa argentina, praticamente uma espectadora, viu o ataque do Flamengo desperdiçar oportunidades claras de transformar a vitória em goleada. Ao final do primeiro tempo, o Flamengo tinha 61% de posse de bola e 11 finalizações, mas o 2 a 0 parecia modesto diante da produção em campo.

Mudanças no segundo tempo e polêmica decisiva

Na volta para a segunda etapa, o Flamengo manteve a mesma intensidade, mas a pontaria continuava descalibrada. Lino, cara a cara com o goleiro, perdeu outra grande chance. Com o passar do tempo, o Estudiantes começou a se arriscar mais, e Filipe Luís promoveu alterações para tentar renovar o fôlego da equipe. No entanto, o roteiro do jogo mudou drasticamente aos 36 minutos. Em um lance na entrada da área, Plata foi atingido por um jogador adversário, mas o árbitro, em uma decisão questionável, interpretou como simulação do atacante do Flamengo, aplicando o segundo cartão amarelo e o expulsando.

Com um jogador a menos, o Flamengo se desorganizou. O time argentino, sentindo o bom momento, foi para cima e, nos acréscimos, conseguiu marcar seu gol. O apito final deixou um sabor amargo. A vitória, que deveria ser celebrada, veio acompanhada da frustração por um placar que não refletiu a superioridade em campo.

Próximos desafios e lições do passado

Agora, o Flamengo se prepara para viajar à Argentina com uma vantagem mínima e perigosa. O Mengão terá que exorcizar o fantasma da eliminação para o Olimpia em 2023, quando também venceu o primeiro jogo em casa por apenas um gol de diferença. A atuação da equipe dá esperança, mas o resultado exige um alerta máximo.

Fonte: Redação Netfla
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