O Flamengo poderá fazer até 87 jogos na temporada de 2025. O clube disputará seis competições: Supercopa, Carioca, Copa do Brasil, Brasileirão, Libertadores e o Mundial de Clubes. Se for campeão continental, haverá a disputa do Intercontinental em dezembro, aumentando para sete torneios.
O Rubro-Negro só fará 87 partidas caso se classifique para a final de todas as competições disputadas. No caso do Mundial de Clubes, por exemplo, são apenas três jogos garantidos pelas fase de grupos e os outros quatro jogos dependem de classificação no mata-mata.
Este número é igual ao ano de 2021. Mas, na ocasião, o Flamengo completou 87 jogos porque o calendário do ano anterior foi esticado por causa da pandemia de Covid. As últimas 12 rodadas do Brasileirão 2020 foram realizadas no início daquele ano, e o clube foi o campeão daquela edição.
Em 2021, o Rubro-Negro terminou como vice-campeão brasileiro e da Libertadores, campeão da Supercopa do Brasil e do Carioca, mas foi eliminado na semifinal da Copa do Brasil.
Na temporada de 2022 foram 77 jogos, um a mais que 2023. Em 2024, quando foi campeão do Carioca e da Copa do Brasil, o Flamengo completou 73 jogos por causa da eliminação precoce nas quartas de final da Libertadores. Houve também dois amistosos nos Estados Unidos.
O Flamengo se reapresenta no dia 8 de janeiro e viaja para a pré-temporada nos Estados Unidos no dia 10. A estreia na temporada é no dia 11, contra o Boavista, mas acontecerá com o elenco alternativo, já que o principal estará com Filipe Luís para amistoso com São Paulo em solo americano.
Em recente entrevista à Bandsports, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, presidente eleito para o próximo triênio, falou sobre a importância do planejamento para a temporada que vem. Uma das alternativas já expostas pelo mandatário é o controle cada vez maior da minutagem dos atletas. Além disso, o dirigente promete um elenco maior e faz comparação com as substituições no basquete e no vôlei.
- Um time que joga muito na Europa joga 58, 60 partidas por ano. O Flamengo em 2025, se chegar em todas as finais como eu espero, pode jogar incríveis 87 partidas. Para um jogador que é muito forte, e que não tem propensão a contusões, ainda que elas possam acontecer, o cara vai jogar 5.000/4.500 minutos por ano. Se você vai jogar 8.500 minutos, você tem que ter dois atletas de alto nível para cada time - comentou antes de completar:
- O futebol vai ficar muito parecido com o basquete americano e com o vôlei, do ponto de vista de trocas e substituições, do que com o futebol convencionou. Aquela história que você tem um time com 14,15 jogadores e de alguma maneira você segura as ondas jogando 65 partidas, ano que vem não vai funcionar. Isso é uma mudança que as pessoas que trabalham no futebol vão ter que enfrentar. Conversa com quem é da comissão técnica, é mais fácil dar treino para 25, 26 atletas, dois times em campo, um contra o outro. Acabou e vai todo mundo embora. Nesse caso você tem um outro time. Tem que ter um terceiro para treinar. Os treinos são mais longos. Quando vai viajar, tem que levar mais gente. Vai haver mudanças e vão afetar a todos nós. E o Flamengo pretende ganhar tudo - e continuou:
- Esse tipo de mudança é uma adaptação que quem está no futebol vai ter que sofrer. Isso vale para o Flamengo , Fluminense, São Paulo, Palmeiras, vale para todo mundo. Os times que vão disputar o Mundial estão no mesmo ritmo que a gente. Será que o time daqui estão preparados? Se olhar de janeiro a dezembro, só vamos ter duas semanas que quarta-feira não tem jogos - e isso até março. Eu acredito que ano que vem vai ter que cuidar de minutagem. Teremos que escolher os 4.000 minutos que eles vão jogar. Não tem necessariamente que ver pelo adversário, tem que ver pelo momento do clube. Vai ter que ter uma parte de planejamento muito mais sofisticado do que se faz no Brasil. Vai ser um mundo novo, acho que quem tiver melhor planejado e preparado pode levar vantagem - finalizou.
*Números englobam classificação até as finais
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