A CBF divulgou o borderô do Fla-Flu do último sábado, que levou 64.399 pessoas ao Maracanã e teve renda de R$ 3.041.395,00. A bilheteria não foi dividida e ficou para o Flamengo , mandante da partida (no primeiro turno do Campeonato Brasileiro ficou com o Fluminense). Mas o Rubro-Negro embolsou menos da metade da receita bruta.
Da renda total, sobrou para o Rubro-Negro R$ 1.212.603,39 . O lucro da bilheteria é calculado após o abatimento do valor das despesas do jogo, que no Fla-Flu foi de R$ 1.784.811,17. O custo mais elevado foi o que consta na rubrica "despesas do estádio", que envolve o aluguel do Maracanã e as contas de consumo (como luz e água), que deu pouco mais de R$ 1 milhão (R$ 1.037.276,73).
Porém, há uma ressalva de R$ 707.003,00 como complemento contábil por conta do regulamento da CBF. Pela regra da entidade, quando os descontos em ingressos são maiores que 50% por benefícios dos programas de sócio-torcedor, os clubes são obrigados a registrá-los como se tivesse sido cobrado o valor de meia entrada. Por isso, a "renda real" do jogo foi de R$ 2.334.392,00 .
As outras despesas mais elevadas foram: R$ 213.906,34 de confecção e venda/pré-venda de ingressos; R$ 143.773,00 de taxa Ferj; R$ 116.719,60 referente a 5% de INSS; R$ 97.265,00 de ingresso promocional e R$ 68.670,00 de camarote promocional. O Flamengo também tem uma receita de consumação dos bares que não entra no borderô.
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