Horas antes do jogo de ida da semifinal da Libertadores, Flamengo e Racing se reuniram na sede do Flamengo, na Gávea, para discutir ações sociais e compartilhar experiências de inclusão e sustentabilidade. O encontro teve como objetivo fortalecer a colaboração entre os clubes fora de campo.
A gerente de Responsabilidade Social do Flamengo, Camila Nascimento, destacou a importância do intercâmbio de ideias. “A gente está muito honrado com o interesse deles pelo trabalho que está sendo realizado por todos aqui no Flamengo. Mostramos como um clube esportivo pode contribuir com o desenvolvimento social. Agradeço a todos do Racing que participaram do encontro”, afirmou.
Projetos e Iniciativas
O Racing foi representado por Diego Bartalotta, que apresentou seu projeto de integração de pessoas com deficiência, ativo há 30 anos. “O nosso projeto visa à integração de pessoas com deficiência e tem 30 anos de atividade. Nos dias de jogo, cerca de 500 torcedores com deficiência estão presentes no estádio”, disse Bartalotta.
Além disso, Franklin Ferreira, professor de futsal do projeto Jogaremos Juntos do Flamengo, participou do encontro e salientou a relevância do futebol em ações sociais. “É um trabalho onde tem que ter muito amor pelo que se faz. A gente vê o clube entrando nas favelas, levando não só o nome, mas também projetos sociais e metodologia”, destacou Ferreira.
Campanha de Doação de Sangue
A visita incluiu um tour pela Gávea e a participação em uma campanha de doação de sangue do HemoRio, denominada Sangue Rubro-Negro. Este tipo de iniciativa visa não apenas promover a solidariedade, mas também engajar a comunidade em ações de saúde pública.
Desde 2022, o núcleo de responsabilidade social do Flamengo já atendeu mais de 300 crianças, reforçando o compromisso do clube com a inclusão e o desenvolvimento social.
Conclusão
O encontro entre Flamengo e Racing reflete a importância da colaboração entre clubes no âmbito social. A troca de experiências e o aprendizado mútuo podem potencializar iniciativas que beneficiam as comunidades e promovem a inclusão. A união entre os clubes vai além das quatro linhas, evidenciando que o futebol pode ser uma ferramenta poderosa para o bem social.