Flamengo convoca Conselho para discutir prazos e estudos do estádio no Gasômetro

A diretoria do Flamengo marcou para a próxima quarta-feira uma reunião no Conselho Deliberativo com o objetivo de atualizar os conselheiros sobre o andamento do projeto do novo estádio. A expectativa é de que o presidente Bap detalhe os próximos passos planejados para a arena.

— Convidamos os senhores Conselheiros e as senhoras Conselheiras para reunião no FORMATO HÍBRIDO (presencial e virtual) a realizar-se no próximo dia 17 de setembro de 2025, quarta-feira, das 18h30min às 20h30min, no salão nobre, para apresentação do Conselho Diretor a respeito do Estádio no Terreno do Gasômetro — diz o convite da diretoria.

No fim de agosto, o clube alinhou com a Prefeitura do Rio de Janeiro a prorrogação dos prazos para as obras. Antes, a previsão era concluir a construção até novembro de 2029, mas uma nova data ainda não foi definida. O Flamengo ressaltou que seguirá com os estudos de viabilidade e desenvolvimento, iniciados há oito meses. A informação da convocação foi publicada inicialmente pelo jornal “O Globo”.

Em julho, completou-se um ano da aquisição do terreno do Gasômetro, realizada no fim da gestão de Rodolfo Landim. O atual presidente, Bap, eleito em dezembro após derrotar a oposição, adotou uma postura cautelosa em relação ao local. Pouco depois de assumir, em fevereiro, declarou que o custo do estádio seria de “R$ 3 bilhões ou mais”.

No momento, as mudanças no terreno ainda são discretas, limitando-se basicamente à demolição de algumas construções ao redor de uma torre. Em abril, o Flamengo anunciou a contratação de três empresas para análises técnicas do solo e uma revisão dos “estudos preliminares” elaborados na gestão anterior.

Duas dessas empresas já concluíram seus trabalhos. A Soloteste, responsável pelos levantamentos geotécnicos, entregou os resultados em cerca de 30 dias. Em seguida, a JDS Engenharia de Precisão finalizou os estudos topográficos em menos de dois meses. Já a AECOM, encarregada de avaliar a contaminação do solo e os riscos ambientais, tinha previsão de entregar o relatório em outubro deste ano, mas a entrega pode ficar apenas para 2026.