Em uma noite marcada pela celebração e pela reverência à rica história do Clube de Regatas do Flamengo, o museu do clube completou seu segundo aniversário nesta quinta-feira (14). O evento, realizado na icônica sede da Gávea, reuniu uma constelação de ídolos que deixaram sua marca indelével com o Manto Sagrado. Entre os presentes, destacaram-se o Rei Zico, Andrade e Mozer, todos campeões mundiais de 1981. O "Deus da Raça" do basquete, Olivinha, também fez questão de comparecer, ao lado de outros nomes como Nélio e Jean.
Inaugurado em 4 de agosto de 2021, o Museu Flamengo se consolidou como um verdadeiro ponto de peregrinação para a Nação Rubro-Negra, atraindo mais de 240 mil visitantes e se firmando como um importante atrativo turístico do Rio de Janeiro. A celebração desta quinta-feira não apenas destacou o sucesso do espaço, mas também a relevância de preservar a memória de um dos clubes mais vitoriosos do mundo.
Zico, considerado o maior ídolo da história do Flamengo e homenageado com uma estátua na entrada do museu, foi uma das vozes mais emocionadas da noite. O Galinho de Quintino relembrou a luta para que as conquistas do clube recebessem o reconhecimento merecido, afirmando que, antes da criação do museu, a história rubro-negra estava "jogada no chão". "Ver isso tudo que está acontecendo hoje é gratificante. Tudo aquilo que a gente lutou, suou durante anos, estava jogado no chão. A homenagem é do clube, da história, do clube que aprendi a amar. Todo o suor que deixei em treinos e jogos foi por ser um torcedor do Flamengo. Fico muito feliz. Todo torcedor deveria chegar e conhecer aqui", declarou o eterno 10 da Gávea.
O sentimento de orgulho foi compartilhado por representantes de outras modalidades. Olivinha, lenda do basquete rubro-negro, expressou sua emoção ao ser o primeiro atleta de esportes olímpicos a ter um busto imortalizado na Gávea. "Me sinto privilegiado. Estive aqui quase metade da minha vida. Ter um busto aqui, estar ao lado do Zico, é tudo muito incrível. Jamais imaginei. Como um jogador de basquete, estou representando os esportes olímpicos. Me senti muito valorizado. O museu está incrível demais", afirmou o ex-jogador.
Planos Ambiciosos para o Futuro
O sucesso do museu já inspira novos horizontes. Durante a celebração, Marcelo Fernandes, CEO da Mude, empresa responsável pela gestão do espaço, revelou planos ambiciosos para o futuro: expandir a experiência rubro-negra para além dos muros da Gávea. "O próximo passo é levar o museu para outros lugares. Norte, nordeste, em qualquer lugar do país, ou até mesmo fora dele. Isso é só um pouquinho do que vem pela frente", disse Fernandes, sinalizando que a história do Flamengo continuará a cruzar fronteiras, alcançando ainda mais torcedores apaixonados.
Com essa celebração, o Flamengo reafirma seu compromisso com a história e a cultura do clube, garantindo que as futuras gerações conheçam e valorizem as conquistas que moldaram a identidade rubro-negra.