Flamengo aprova emenda antirracista e reforça compromisso contra discriminação

Na última terça-feira, o Conselho Deliberativo do Flamengo tomou uma decisão marcante ao aprovar, por unanimidade, a emenda antirracista proposta pelo presidente Luiz Eduardo Baptista. Essa medida não apenas reforça o compromisso do clube em combater qualquer forma de discriminação racial ou de gênero, mas também é vista como um marco na história do clube, segundo conselheiros e membros da diretoria.

Ações educativas e punições rigorosas

A emenda aprovada inclui uma série de ações educativas, preventivas e disciplinares, com o intuito de conscientizar sócios, atletas, dirigentes e prestadores de serviço sobre a importância da inclusão e do respeito à diversidade. Entre as principais diretrizes, destaca-se a vedação de discriminação por raça, sexo, cor, idade, crença ou condição social. O novo Estatuto prevê punições específicas para atos discriminatórios, que podem variar desde a suspensão de associados até a rescisão de contratos.

Responsabilização e compromisso institucional

O Flamengo se compromete a adotar uma postura ativa no combate ao racismo, estabelecendo a responsabilização civil, administrativa e criminal para aqueles que cometerem ou incentivarem atos racistas. Essa mudança representa um avanço significativo na luta contra o racismo estrutural dentro do clube, refletindo um desejo de criar um ambiente seguro e inclusivo em todas as suas áreas.

Alterações no Estatuto do Flamengo

As propostas de alteração no Estatuto Social do Flamengo incluem a inclusão de um novo inciso que estabelece como um dos objetivos do clube a promoção de medidas educativas e preventivas contra o racismo estrutural e qualquer forma de discriminação racial ou de gênero. Além disso, foram adicionados parágrafos que proíbem a discriminação e que orientam as ações do clube em diversas esferas, como esportivas, culturais e sociais.

Penalidades para práticas discriminatórias

O novo Estatuto também introduz penalidades rigorosas para associados e prestadores de serviço que violarem as diretrizes estabelecidas. A infração ao artigo que proíbe a discriminação poderá resultar em suspensão de até 365 dias ou até mesmo exclusão do quadro social, especialmente em casos de reincidência. Para empregados, a penalidade pode incluir demissão, enquanto prestadores de serviço podem ter seus contratos rescindidos.

Com essas mudanças, o Flamengo não apenas se posiciona contra a discriminação, mas também se torna um exemplo a ser seguido por outras instituições, reafirmando seu compromisso com a justiça social e a inclusão.

Fonte: Redação Netfla
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