No último domingo (14 de julho), o Flamengo atropelou o Goiás, no Maracanã, por 6 a 1, em partida que marcou a estreia de Jorge Jesus no Campeonato Brasileiro. Com nomes como Rafinha e De Arrascaeta como titulares, uma mudança um pouco mais agressiva chamou a atenção: a saída de Cuéllar e a permanência de Willian Arão como único volante.
Tido como um dos ‘culpados’ pela não conquista de alguns títulos e fracassos recentes do clube, Arão parece ter moral com o português, que rasgou elogios ao volante em entrevista coletiva após a goleada do domingo. “Não sei, acabei de chegar, não sei se é o patinho feio da torcida (Willian Arão). Para mim não é o patinho feio, mas sim, o patinho bonito. Como são todos os jogadores, mas além disso, vejo cada vez mais a grandeza desse clube”, ressaltou o treinador.
Por outro lado, Cuéllar não parece gozar da mesma moral com Jorge Jesus. O volante não participou dos primeiros dias de trabalho do português, uma vez que ainda estava com a Colômbia na Copa América, e demorou a se reapresentar ao time carioca, o que fez com que o seu espaço entre os titulares fosse reduzido. Porém, Jorge Jesus deixou claro que, dependendo da partida, utilizará Cuéllar no meio-campo.
“Vocês falam muito do Cuéllar com relação ao Arão. Tanto um, como outro, são jogadores com características diferentes. O Arão é mais forte, faz os treinos comigo a mais tempo enquanto o Cuéllar estava com a Colômbia. De acordo com adversários e o jogo, serão as minhas opções. São grandes jogadores”, explicou Jorge Jesus.
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A tendência é que nas partidas em que seja superior e tenha mais a posse de bola, o Flamengo deve contar apenas com um volante de saída, que pode ser Willian Arão. Agora, com a chegada de Gérson, o Flamengo pode ganhar uma dupla de meio-campista que sejam tanto marcadores como bons com a saída de bola, deixando de lado a permanência de um primeiro volante marcador. Na vitória sobre o Goiás, Arão atuou sozinho na cabeça de área, com uma linha de três meias à frente: Diego, Everton Ribeiro e De Arrascaeta.
Crédito: Richard Callis/ Fotoarena