A quatro dias do primeiro jogo da final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, no Maracanã, o técnico do Flamengo, Filipe Luís, explicou por que não fez todas as substituições a que tinha direito em virtude da dificuldade que o Internacional impôs ao rubro-negro no empate em 1 a 1, nesta quarta-feira, no Beira-Rio.
O treinador afirmou que o jogo requeria um poder físico que as opções no banco poderiam não corresponder. O fato de jogadores importantes, como Gerson, terem terminado a partida exaustos foi minimizado por Filipe Luis.
- Foi um grande jogo das duas partes fizemos grande primeiro tempo. A pressão do Inter funcionou bem. Tivemos erros técnicos no segundo tempo que deu a bola ao Inter. Minha opção por fazer poucas trocas foi por ser um jogo muito físico - disse o treinador, acrescentando. - Eles sempre acabam cansados, exaustos porque dão tudo em campo. Acreditava que com as trocas baixaria um pouco o nível, pois era um jogo difícil de se entrar.
O técnico lamentou as chances perdidas, mas elogiou os jogadores pelo empenho, como Alcaraz, que depois de marcar de pênalti, perdeu um gol que poderia ter dado a vitória ao Flamengo. E também enalteceu o trabalho de Everton Araújo, que perdeu a bola que deu origem ao gol de empate do Inter
- Não lembro de ele ter perdido outra bola. Não vai ter crítica da minha parte. Infelizmente o erro dele pagou caro. Existiram outros lances que os jogadores perderam a bola em pior posicionamento e não acabou nas redes - disse.
Apesar de levar um ponto para o Rio, o técnico não comemorou o resultado sobretudo pelas circunstâncias. Mas não há tempo para lamentação.
- Não comemoramos o empate. E o sabor é mais amargo porque faltavam poucos minutos para terminar o jogo. Fico feliz é pelo time ter feito um grande primeiro tempo. Futebol é muito rápido ja vamos tentar melhorar estado anímico dos jogadores porque domingo já tem uma final diante da nossa torcida.