Filipe Luís enaltece bola parada do Flamengo contra o Atlético-MG e celebra chegadas de Saúl e Royal

O Flamengo retomou a liderança do Campeonato Brasileiro na noite deste domingo, após vencer o Atlético-MG por 1 a 0 no Maracanã, com gol de Léo Ortiz (veja no vídeo acima) . Depois da partida, o técnico Filipe Luís enalteceu a bola parada da equipe durante a entrevista coletiva e comemorou as chegadas de Saúl e Emerson Royal. O meia espanhol e o lateral-direito foram os primeiros reforços do clube na janela e foram apresentados para a torcida no estádio antes do jogo:

— Falei com os dois. O Saúl está sem jogar desde maio, se eu não me engano, mas vinha treinando. Não vinha treinando com a equipe, vinha treinando sem bola, no caso, só acondicionando. Então, ele está condicionado, mas ainda precisa de mais tempo, mais treinos. E o Emerson vinha fazendo a pré-temporada junto com a equipe. Então, pode ser que a gente possa contar com ele aí um pouco antes. Mas eu acredito que seja rápido, porque estão muito em forma, são jovens e têm essa memória muscular que é importante — afirmou, explicando em seguida como pretende encaixar Saúl:

— Sobre a posição do Saúl, vejo ele em todas as posições do meio-campo ,e é um cara que vai somar muita qualidade para a gente, competitividade. É um cara super competitivo, tem muita chegada na área, tem gol, cabeceia muito bem, além da qualidade técnica individual que é o que fez ele fazer a carreira que fez. Estamos muito felizes de poder contar com ele aqui.

Filipe Luís em Flamengo x Atlético-MG no Brasileirão 2025 — Foto: André Durão

Veja outras respostas da coletiva:

— Bola parada é uma das fases do jogo, damos a importância que ela merece porque jogos bloqueados muitas vezes são desbloqueados na bola parada. E acreditamos que a chegada do Rodrigo Caio junto com toda a comissão tenham influenciado muito nessa potência. E os próprios jogadores acreditam e estão se sentindo poderosos outra vez na bola parada. Importante que eles sintam o gosto por isso e vejam sempre que resolve jogos.

— É uma forma de criar. Se você tem oito escanteios, você tem oito cruzamentos na área de forma perigosa com jogadores importantes na bola parada. Claro que os últimos adversários, tirando o Santos e o Bragantino, foram adversários que tentaram se fechar mais. Hoje, foi difícil o jeito que o Atlético jogou. Os jogadores sabem que são 90 minutos, temos que ter paciência e defender bem. O gol pode chegar de várias formas, chegou e o importante é a vitória. Temos muito a evoluir, melhorar a evolução. Mas a bola parada foi muito importante. O time criou muito para gerar todos os escanteios.

— Eu falei que ele ia jogar contra o Botafogo da Paraíba. Não falei que ele ia ser o goleiro das Copas. Falei que ele ia jogar contra o Botafogo. Ainda não decidimos a equipe, mas é uma possibilidade que ele possa jogar ou também uma possibilidade que o Rossi continue. Isso a gente vai decidir nesta semana.

— Eu não vejo o futebol de outra forma, senão coletivo. Sei que muitos esperam que só os atacantes façam gols, e, claro, eu quero ter o artilheiro, quero os jogadores da frente sempre marcando, mas cada um deles é uma peça da engrenagem, todos cumprem funções por e para a equipe, sempre em função do que ela precisa. Hoje foi o Léo Ortiz quem fez o gol, outro dia serão outros jogadores. O importante é que a equipe vença, e quando isso acontece, todos ficam felizes, todos comemoram, e o reconhecimento individual vem do mesmo jeito, mesmo que os atacantes não tenham feito gols. Mas eu acredito que isso vai chegar, e a hora dos atacantes fazerem gols também vai vir.

— É melhor eu não falar. Eu gosto muito do Ramon (Abatti Abel), é catarinense e prefiro continuar na minha linha de não falar da arbitragem. Vamos deixar assim.

— Com esse tipo de encaixe, se levar os laterais, acaba formando uma linha de 6, 7 e talvez não seja tão positivo. No caso de dar amplitude com pontas deixaria meu atacante sozinho com três na frente. Foram escolhas que tomei durante o jogo pensando na fase ofensiva e na transição. Existia um contra-ataque perigoso. Nosso time conseguiu gerar situações para levar o jogo à área, mas os encaixes existem até na área. Vai muito da individualidade do jogador, da imposição técnica sobre o adversário. Talvez não tenha sido o nosso melhor dia tecnicamente, mas foi o meu plano quanto à marcação. Outras equipes também fazem, mas optamos por planos diferentes. Temos que ver também os jogadores que estão disponíveis.

— Para o treinador, é sempre difícil encontrar soluções quando existem perseguições e encaixes individuais. Tínhamos um plano, os jogadores que encaixavam, como você falou, mudou, mas não significava nada porque contávamos que os nossos jogadores de ataque estariam com esses encaixes. Portanto, o que aconteceu é que o nosso time foi mais vertical do que gostaríamos, não estava tão fino com a bola e, principalmente no começo do jogo, algumas passagens dos nossos laterais e alguns passes verticais que não eram indicados naquele momento, principalmente com essa defesa homem-a-homem lá atrás, geraram contra-ataques.

— Então nesse momento também optei por não subir tanto com os laterais porque eles estavam aproveitando muito as subidas com o contra-ataque. Por isso, e as outras vantagens que sabemos que poderemos ter, não foi aproveitada. Talvez gerou um pouco de ansiedade nos nossos jogadores, mas é uma coisa que podemos corrigir e, principalmente, podemos melhorar enquanto esses encaixes são os ataques no espaço. Com certeza teremos dias agora para poder treinar e preparar melhor.

— Hoje meu time foi extremamente vertical e perdemos bola e geramos o coeficiente positivo para o Atlético. Não quer dizer que com bola vertical vai criar. Depende da qualidade do adversário em defender também. E vai nos gerar dificuldade. Cada time tem uma forma de defender. É um time muito qualificado e está fazendo contratações que potencializam, não é fácil entrar. Vamos pensar, vamos jogar sem a bola, dar a bola para o adversário e jogar com bloco baixo? Quero ver se as perguntas seriam dessa maneira. Meu time é líder, não tenho que pensar em modelo, só em vencer. Nós variamos, jogamos com dois atacantes, com pontas por dentro... Os laterais passaram e deixaram de passar. Entrou o Wallace (Yan). Muitas vezes jogamos com três ou com dois. As variações estão aí. Jogar com bloco baixo, nunca.

— Sinceramente, eu acredito que no futebol a moral, como você falou, ela é dia a dia, semana a semana. Se você perde um jogo, a moral baixa, o jogador perde confiança e isso é jogo a jogo. Até mesmo, às vezes, os jogadores sentem essas mudanças nos treinos, então não acredito que o Mundial tenha influência, mas sim, a forma que jogamos o Mundial e que tentamos chegar o mais longe possível nos deu confiança internamente no que está sendo feito, no modelo. A gente pôde comparar com os grandes e isso os jogadores, sem nenhuma dúvida, se sentem mais poderosos, entre aspas, quando faz jogos deste calibre. Mas não acredito que os times que jogaram o Mundial vão ter alguma vantagem ou vice-versa.

— Planejamento para quinta-feira, a partir de amanhã será feito jogo a jogo. Não penso além da quinta-feira, temos que vencer com as melhores peças que temos esse jogo da Copa, e depois domingo será outro jogo.

— Primeiro, quero ganhar quinta-feira. Não penso a longo prazo. Claro que o objetivo, a gente sabe da importância da Libertadores e Brasileiro, mas a Copa (do Brasil) está aí. Estamos vivos e temos que ganhar do Atlético. Conforme forem passando os jogos, vamos ver onde chegaremos. Não dá para falar que vamos ganhar todas e no final não ganhar nenhuma. Vamos tentar ganhar quinta-feira para fazer um bom resultado para a volta.

— Eu tenho um carinho gigantesco por ele, foi campeão do meu lado e já falei tudo, é só vocês reverem a entrevista e ali está tudo que eu penso sobre essa situação. E ele sabe o carinho que eu tenho por ele. Aliás, nós falamos e é um menino muito especial, na qual eu desejo o melhor. Sou absolutamente agradecido por tudo.

— Um jogador totalmente diferenciado, único na posição, que como eu já falei outras vezes, foi o terceiro melhor do mundo e hoje está aqui no Flamengo. Ele está tendo essa sequência de jogos também porque temos algumas lesões, na qual fazem ele ter essa sequência importante. Eu como treinador tenho que ter um cuidado especial, mas é um jogador que se cuida, tem um histórico de lesões muito baixo e está potencializando muito a nossa equipe. Então estou muito feliz com o rendimento dele, principalmente com os detalhes na qual o tornam um treinador dentro de campo, levando a minha ideia para os companheiros e corrigindo muito dentro do campo. Eu valorizo muito.

— O grupo é muito bom, já falei e estou cansado de falar que o grupo só quer ganhar, fazer história, ganhar títulos e continuar com essa ambição. Isso percebo todos os dias. O Pedro, como falei nas outras vezes, só de ver fazendo isso dentro de campo é incrível. Ele está muito bom não só defensivamente, senão tecnicamente está muito bem outra vez. Estamos muito felizes com o comportamento dele. Sem dúvida, é um jogador importantíssimo para a gente.

— O Nico é um jogador que está no departamento médico. Quem define horários e folgas é o departamento médico. Prazo é com o doutor Sassaki. Da minha parte com o Nico, o que posso dizer é que é um jogador extraordinário e nos ajudou muito até essa lesão pré-Mundial. Até por isso que sou super agradecido a ele. Era um momento muito delicado da nossa equipe. Tínhamos uma lesão do Allan, do Erick e uma expulsão do GErson, na qual tínhamos o Evertton Araújo e ia ter que improvisar o Varela. Conversei com ele, estava no limite, ele foi no sacrifício naquele jogo e acabou tendo a lesão. É um cara que sempre que pode, dá tudo que tem pela equipe. E um jogador que se sacrifica, sacrifica o próprio corpo a favor da equipe vai ter a minha proteção e o meu carinho sempre e estou contando os dias para que ele possa voltar porque ele é muito importante para a gente.

— Não é um jogador nosso, é de um clube da Premier League, dos melhores da Europa, temos que respeitar. O Paquetá tem uma história aqui, tem o carinho do torcedor e com certeza tem lugar em qualquer clube do mundo. Sempre se acha lugar para jogadores com essa qualidade.

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Fonte: Globo Esporte
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