Filipe Luís diz celebrar um ano como técnico do Flamengo em jogo de “intensidade europeia”

Na mesma coletiva, realizada após o empate contra o Cruzeiro, Filipe Luís também destacou uma data especial: o aniversário de um ano à frente do Flamengo. O técnico afirmou estar feliz e em constante evolução no comando rubro-negro.

“Bom, verdade, um ano hoje, sensações incríveis naquele primeiro jogo. Desde então, cada vez mais e mais emoções, sensações diferentes, experiências. Venho melhorando, aprendendo muito, estudando muito para continuar evoluindo. Não paramos de aprender nesse trabalho aqui, todo dia é uma experiência nova”, afirmou.

O treinador ressaltou a dificuldade e a intensidade da partida diante do Cruzeiro, comparando o duelo a um padrão europeu de jogo. Para ele, mesmo sem a vitória, estar em campo num confronto direto pelo topo da tabela foi um “prêmio”.

“Estou muito feliz, já falei em outras ocasiões onde eu estou, estou muito feliz de estar liderando esse grupo de jogadores. E acho que foi um prêmio viver um jogo desse nível hoje do banco de reservas.”

“Foi um jogo altamente tático, muito estudado pelas duas partes, foi um jogo muito intenso, mas na intensidade europeia e difícil quando é primeiro contra segundo até então, é claro, sempre é altíssimo nível e a balança sempre pode prender para qualquer um dos lados.”

O empate deixou o Flamengo com 55 pontos, ainda isolado na liderança do Brasileirão. Cruzeiro e Palmeiras seguem logo atrás na briga direta pela ponta.

Filipe também comentou as alterações ofensivas feitas durante a partida, destacando a estratégia contra a linha alta do adversário.

“O Cruzeiro é o time que joga com a linha mais alta do campeonato, e foi assim no jogo de ida. Muitas vezes, se você não incomoda essa linha, você fica no seu campo o jogo todo. Então, a opção foi puramente estratégica pelo plano de jogo, todas elas. Talvez era um jogo para o Wallace. Mas eu optei pelo Pedro porque acreditava que, por onde estávamos entrando, que o Pedro poderia chegar para finalizar essa bola dentro da área.”

“Naquele momento do jogo, eu pude tirar o Arrascaeta e o Carrascal. O Plata continuava fazendo os mesmos movimentos, até mesmo porque, para mim, tanto o Plata quanto o Carrascal foram os melhores do time. Estava difícil de tirar porque o time estava bem, e um jogo muito equilibrado. O nível tático alto e qualquer mudança tem uma consequência, tanto é que o treinador deles também não trocava”, encerrou.

O Flamengo volta a campo no domingo (5), contra o Bahia, pela 27ª rodada do Brasileirão.


Fonte: S1Live