Durante a Copa América, uma das perguntas mais realizadas nas zonas mistas dos estádios do Brasil ao lateral-esquerdo Filipe Luís era se o lateral iria ou não para o Flamengo. Após longa negociação e o não acerto com times europeus, o atleta finalmente assinou seu vínculo com o time carioca. Em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo, o lateral-esquerdo contou sobre as negociações que teve neste ano e como foi o ‘não’ ao Borussia Dortmund.
“No último momento eu tinha três ou quatro propostas na mão, e aí você escolhe. Mas de janeiro a julho, aí meu amigo... Hoje em dia eu vejo qualquer clube e digo que este me ligou, o diretor daquele ali... É uma lista longa. Tem esse clube, mas não pode pagar o que você ganha, esse outro não quer ser campeão, mas aí é tchau. Então, várias coisas vão acontecendo e na última hora eu fechei algumas portas importantes, como por exemplo a do Borussia, que era uma oferta muito boa, mas eu não senti meu coração, mesmo tendo a mesma coisa da torcida (apaixonada como a do Flamengo), mas eu não senti aquela paixão de falar "eu quero ir para o Borussia”.
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Em meio a uma série de ofertas, o FOXSports.com.br noticiou na época que havia um interesse do Lyon no lateral, algo que foi confirmado pelo próprio Filipe Luís, que ainda falou sobre novos clubes que tinham interesse. “De janeiro até março eu tive o Manchester City, mas acabou não concretizando. Teve a ligação do Juninho Pernambucano paro Lyon, mas eu falei que só responderia depois da Copa América e eles acabaram contratando um lateral (Juninho é diretor do clube). Teve Turquia, China e vários países que ligaram, mas nenhuma delas encheu o coração naquele momento”.
Ainda quando tinha um contato com o Atlético de Madrid, Filipe Luís falou sobre uma proposta alta por parte do Paris Saint-Germain, mas não houve acerto. Com isso, o time de Paris acertou com Juan Bernat, que estava no Bayern de Munique. “Sim, mas aí foi diferente, porque eu tinha contrato com o Atlético e veio uma oferta absurda, daquelas que não pode recusar. Eu passei para o Atlético, falei: 'Se vocês me deixarem sair, eu agradeço muito e tudo mais'. Até porque o Gabi tinha acabado de sair livre, mas eles falaram que não, que era impossível sair livre, que eles teriam que contratar outro lateral e não havia tempo para isso. Eu também não iria brigar com o Atlético, e acabou que não avançou, mas realmente teve a oferta e eu estive perto (do PSG)”.
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Crédito: Ricardo Moreira/ Fotoarena