Campeão Carioca e da Supercopa do Brasil, e ainda invicto com Filipe Luís em 2025, o Flamengo vem se mostrando o time a ser batido no país neste início de temporada. Mais do que a campanha e seus números, o que realmente empolga a torcida rubro-negra é o nível de atuação que o time vem apresentando. Sentimento que também é compartilhado por jogadores.
Um deles por exemplo é Léo Ortiz. O zagueiro do Flamengo e da seleção brasileira participou na noite da última quinta-feira da festa de premiação do Carioca, onde também foi eleito para o time formado pelos 11 melhores do campeonato. E ao projetar o restante da temporada, respondendo uma pergunta da imprensa, ele demonstrou confiança e mirou conquistar "títulos ainda maiores":
— Muito confiante com tudo que a gente vem construindo. Acho que o principal é a maneira como construímos. Não foram dois títulos por acaso, tanto da Supercopa quanto do Carioca foram merecidos. Ganhamos dentro de campo com muito merecimento, muito trabalho. Isso dá confiança, cria expectativa na torcida e na gente também. Sabemos que vai ser um ano muito difícil, com muitos jogos, muitas competições, então temos que estar preparados. Temos um grupo muito forte, um elenco muito grande, além de qualificado. Então a gente espera ir em busca de títulos ainda maiores com a camisa do Flamengo — falou Ortiz, que foi ovacionado por torcedores na chegada ao evento.
Léo Ortiz, do Flamengo, recebe prêmio de melhor zagueiro do Carioca — Foto: Gilvan de Souza / Flamengo
Em 2025, o Flamengo ainda vai disputar a Copa do Brasil, a Libertadores, o novo Mundial de Clubes e o Campeonato Brasileiro, que começa para o Rubro-Negro neste sábado, às 21h (de Brasília), contra o Inter no Maracanã. Jogo em que não terá Arrascaeta e Danilo, machucados, e Gerson também corre o risco de ficar fora com dores na coxa esquerda. Perguntado se preocupa o alto número de jogadores no departamento médico desde o início do ano, Ortiz minimizou alguns casos:
— Tem que colocar contextos em algumas lesões. A gente vinha com muitos jogadores voltando de cirurgias, como o Arrasca que perdeu o final da temporada depois da Copa do Brasil. O Cebola também, que voltou de uma cirurgia difícil de tendão de Aquiles. Então é normal que na readaptação tenha uma ou outra lesão muscular. Acho que estava tudo sob controle, era algo que poderia acontecer, em alguns casos não acontecem, mas é muito normal quando volta de lesão complicada, de muito tempo, ter essas mini lesões que são de adaptação da sequência de jogos.
Léo Ortiz comemora um gol ao lado de Léo Pereira, sua dupla de zaga no Flamengo — Foto: André Durão
Porém, o "camisa 10 da zaga" lembrou das dificuldades vividas em 2024 e alertou para a necessidade de esvaziar o departamento médico para o time ter forças para disputar todos os quatro títulos em disputa. Para isso, elogiou o acompanhamento do clube até mesmo fora do Ninho do Urubu:
— Mesmo quando está lá (na Seleção), tem o contato com o pessoal do Flamengo , para que se entenda o tipo de carga colocado lá e estar parecido com aqui. (...) Lógico que o Flamengo dá toda logística para a gente, preparação não só coletiva, mas individuais de cada um, seja no clube ou em casa. Que a gente possa minimizar essas lesões, isso nos atrapalhou um pouco ano passado e será primordial para brigarmos em todas as frentes esse ano.
Nos três primeiros meses de 2025, o Flamengo já teve desfalques por problemas físicos com 10 jogadores diferentes: Bruno Henrique (coxa direita), Gerson (coxa esquerda), Arrascaeta (coxa direita), Danilo duas vezes (coxa direita), De la Cruz (corte no pé), Ayrton Lucas (joelho esquerdo), Alex Sandro (coxa esquerda), Juninho (coxa direita), Michael (coxa esquerda) e Cebolinha (coxa direita). Sem contar Pedro e Viña, que se lesionaram gravemente no ano passado e ainda não voltaram a jogar.
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