Elogios entre presidentes: Bap e Leila trocam gentilezas antes da final da Libertadores

O Flamengo e o Palmeiras, rivais históricos do futebol brasileiro, vivenciaram uma mudança significativa em suas interações nas últimas semanas. Durante um evento da CBF, os presidentes Luiz Eduardo Baptista (Bap) e Leila Pereira trocaram elogios, o que contrasta com o tom mais ácido das discussões anteriores, especialmente relacionadas às cotas de televisão do Campeonato Brasileiro.

Bap elogiou a estabilidade do técnico Abel Ferreira no Palmeiras, afirmando:

“A estabilidade de Abel é admirável no Brasil. Não lembro a última vez que um time com grande torcida manteve tanto tempo um técnico.”

Por sua vez, Leila Pereira parabenizou Bap pela maneira como tem conduzido o Flamengo, destacando que a final da Copa Libertadores, marcada para o dia 29 de novembro, às 18h (horário de Brasília), no Estádio Monumental de Lima, no Peru, promete ser um grande espetáculo. Ela afirmou:

“Dei parabéns a ele pela apresentação. E tenho certeza que teremos um grande espetáculo. É uma decisão justa. São os dois clubes, a meu ver, mais bem administrados do futebol sul-americano. Tenho certeza que os torcedores vão presenciar um grande espetáculo.”

Essa troca de elogios acontece em um momento em que a rivalidade entre os clubes parecia mais acirrada, especialmente após as discussões sobre as cotas de televisão. O Flamengo tem defendido uma maior fatia das receitas devido à sua grande audiência, enquanto Leila considera essa postura egoísta, acirrando os ânimos entre os clubes.

O encontro entre Bap e Leila, que promete ser cordial, também servirá como uma prévia da final da Libertadores, que coloca as duas equipes frente a frente em busca do título continental. O clima de rivalidade, que já foi intenso, agora parece abrir espaço para um diálogo mais construtivo, refletindo a boa administração dos dois clubes.

Com a final se aproximando, as atenções estarão voltadas para Lima, onde Flamengo e Palmeiras buscarão a consagração em um dos torneios mais importantes do continente. A expectativa é alta, e a evolução das relações entre os presidentes pode influenciar o futuro dos clubes, tanto em campo quanto fora dele.