Moïse Kabamgabe, congolês de 24 anos que foi morto no último dia 24 após ser espancado em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, era torcedor do Flamengo , e gostava de usar a camisa do clube para jogar bola. Era o futebol que o fazia se sentir mais brasileiro.
A morte violenta de Moïse ganhou repercussão nos últimos dias. Nesta terça-feira, o Flamengo prestou solidariedade em uma postagem nas redes sociais. Gabigol também se pronunciou e cobrou justiça. O Botafogo foi outro clube que se pronunciou para dar apoio aos familiares e pedir apuração do crime.
- Ele era flamenguista. Passou a acompanhar o time pouco tempo depois que veio do Congo. Era muito fã do Flamengo e de alguns jogadores, como Gabigol e Arrascaeta. Muita gente na nossa comunidade torce pro clube. Moïse trabalhou algumas vezes no Maracanã vendendo lanche e bebida - disse Yanick Mbau, amigo de Moïse e vice-presidente da Comunidade da República Democrática do Congo no Brasil.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2022/A/h/x1Uow9Q2KmHcu8TZpW6g/congo.jpg)
Moïse Kabamgabe, congolês assassinado no Rio de Janeiro — Foto: Arquivo pessoal
Moïse, de 24 anos, veio para o Brasil como refugiado político com a mãe e os irmãos para fugir da guerra e da fome. Ele trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8, na Barra da Tijuca.
A família disse que o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para Moïse e que, quando o congolês foi cobrar, foi espancado até a morte. A polícia investiga o caso.
O podcast ge Flamengo está disponível nas seguintes plataformas:
- 🎧 Spotify - clique aqui para ouvir!
- 🎧 Google Podcasts - clique aqui para ouvir!
- 🎧 Apple Podcasts - clique aqui para ouvir!
- 🎧 Pocket Casts - clique aqui para ouvir!
- ▶️ Dá o play!
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2020/f/m/Mh3S9yRy6zjeVdHTieTw/flamengo.jpg)