Quando clubes importantes se enfrentam em competições brasileiras, não se trata apenas de mais uma rodada qualquer. Estes jogos costumam trazer consigo um contexto histórico relevante, que envolve torcidas, tradições e até mesmo legados. No Campeonato Brasileiro, isso é bastante frequente. Conflitos clássicos como Grêmio e Internacional, Flamengo e Fluminense e Sport Clube Recife e Flamengo, movimentam milhares de pessoas.
No entanto, quando surge algum imprevisto fora do campo, como algum conflito de agenda, a partida acaba ganhando contornos de incerteza, tensão e até mesmo risco de desgaste. Neste sentido, ao falarmos da tradicional disputa entre Sport e Flamengo, está em curso um dilema importante: uma partida marcada para novembro corre sérios riscos de não acontecer em função da agenda conflituosa do estádio que receberia a disputa. Entre contratos, multas e interesses, o impasse representa riscos para ambos os lados. A seguir, vamos explorar um pouco do que está acontecendo e quais são os possíveis desfechos para essa conflituosa situação.
A importância da partida para o Sport
Enfrentar o Flamengo é sempre especial para o Sport Clube do Recife. Jogos com um dos mais populares times brasileiros costumam colocar o clube em visibilidade máxima, o que resulta consequentemente em um aumento de receita, de afirmação regional, de engajamento nas redes sociais, de apostas em sites como Premierbet Moçambique e, é claro, de repercussão midiática.
Além disso, encontrar o Flamengo nos campos é colocar toda a torcida do Sport reunida e engajada, gerando bilheteria e trazendo cada vez mais pessoas para dentro do estádio. Para o clube, tudo isso é muito mais do que uma oportunidade de desenvolver receita, mas também, uma possibilidade de evidenciar sua ambição, atendendo à expectativa dos torcedores e mostrando que sim, tem “cacife” para enfrentar um gigante no futebol.
O valor da partida para o Flamengo
Enquanto isso, para o Flamengo, o jogo também é relevante, afinal, na série A cada partida conta. Estes pontos disputados podem contribuir para buscar um título, para evitar um rebaixamento ou puramente para garantir a manutenção do ritmo em todas as etapas da competição. Claro que, embora já seja consolidado e reconhecido amplamente em todo o mundo, o Flamengo sempre tem a ganhar a cada disputa.
Quando uma partida fora de casa muda de data, de local ou de horário, toda uma logística é impactada, principalmente pelo time visitante. Custos indiretos se elevam e, é claro, o desgaste dos jogadores se tornam maior – principalmente quando os ajustes são feitos de última hora. No caso da disputa contra o Recife, ao menos o impasse tem surgido com uma certa antecedência, permitindo uma adaptação ou ao menos uma preparação para possíveis remanejos, seja de local ou de data.
O conflito de agenda: o que está em jogo de verdade
A partida agendada para novembro na Arena de Pernambuco está ameaçada pois um evento imobiliário já estava agendado justamente para as mesmas datas em que a competição acontecerá – vale lembrar que inicialmente ela não estava prevista para essa data, logo, o conflito de agendamentos não ocorreria. Este choque de agendas não é tão simples como pode parecer, afinal, diversos aspectos legais e contratuais estão em jogo. Se houver necessidade de mudança de local, por exemplo, o prejuízo com multas e encargos pode ser bastante elevado para o clube. Para minimizar os impactos, logísticos e financeiros, a Arena de Pernambuco já está trabalhando e oferecendo datas alternativas, embora isso ainda represente algumas discordâncias em pontos diversos. Esse tipo de conflito não é incomum. Em alguns casos, o evento muda de lugar, como recentemente ocorreu com o show da cantora Dua Lipa, no Rio de Janeiro. No entanto, em algumas situações o que acabou sendo remanejado foi justamente o jogo.
Conclusão: o que podemos esperar?
Este conflito de agendas vai muito além de um remanejo de datas. Ele impacta diretamente no andamento da preparação dos jogadores, aspecto extremamente relevante, principalmente graças a relevância que esta partida tem para ambos os lados. A Arena de Pernambuco, neste caso, cumpre um papel estratégico e precisará tomar uma decisão pautada em aspectos técnicos. Esta decisão, no entanto, precisará ser tomada após grandes rodadas de negociação, discutindo os impactos e buscando não perder a credibilidade em nenhum dos contextos.
Para a torcida, o papel de torcedor já iniciou antes mesmo da partida. Agora, todos vibram e emanam boas energias para que o impasse se resolva, para que o joga aconteça e para que todos possam comparecer e vibrar com cada jogada deste verdadeiro espetáculo.
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