A vitória por 2 a 0 do Flamengo sobre o Fluminense - gols de Everton Cebolinha e Pedro, um em cada tempo - deixou o time de Tite bem próximo da quinta final consecutiva no estadual. Com vantagem da primeira colocação na primeira fase, o Rubro-Negro pode empatar e até perder por dois gols de diferença para ir à decisão.
O resultado passa muito pela atuação dos primeiros 45 minutos do Rubro-Negro. O ge analisou a etapa inicial e separou 12 lances de pressão sobre o Fluminense no campo de defesa. Assim como foi no Fla-Flu da Taça Guanabara, o "perde-pressiona" de Tite foi eficiente : o time recuperou a bola rápido, voltou a atacar e provocou erros da equipe de Fernando Diniz.
Para Cleber Xavier, auxiliar de Tite na comissão técnica rubro-negra, o time conseguiu marcar diversas formas de saída do adversário.
- No processo defensivo a gente faz a marcação nas três alturas. Fizemos pressão alta, forte. Com todas as formas que eles tem de saída. Na média também estávamos organizados. Na baixa, a gente já vem trabalhando e conforme o adversário a gente muda. Estudamos muito os adversários para isso. Não é a melhor defesa. É o time. É o time que se defende. Eles têm solidariedade. É o coletivo para jogar, mas também para defender. A gente bate na questão do equilíbrio: quanto menos tomar gol é importante, mas também buscar o gol com a posse. Roubar a bola na frente é levar perigo no adversário. A gente fez bem. Temos evoluído - disse Clebinho, como é conhecido o assistente que trabalha há mais de 20 anos ao lado de Tite.
A pressão é coordenada por todo o bloco defensivo, intermediário e de atacantes do Flamengo . As ações duram em média 13 segundos, entre o início da posse do Fluminense e a retomada do Flamengo . A recuperação da bola veio dos pés de ao menos seis jogadores de linha, com Fabricio Bruno, Ayrton Lucas, Pulgar, De La Cruz, Arrascaeta e Luiz Araújo, que foi quem mais participou efetivamente das roubadas de bola, com três recuperações.
As retomadas:
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