O Flamengo não ouviu calado as acusações do presidente do Atlético-GO, Adson Batista, de que o clube carioca foi favorecido na vitória por 2 a 1, em Goiânia, no último domingo (14), na estreia do Campeonato Brasileiro .

Em nota, o vice-presidente de futebol Marcos Braz disse não entender o desabafo de Adson Batista sobre as decisões do árbitro André Luiz Skettino e da equipe do VAR.

Nesta segunda-feira (15), em entrevista à TV Globo , Adson Batista salientou que os árbitros "fabricam resultados" e chamou a atuação da equipe de arbitragem do jogo contra o Flamengo de "vergonha" .

"Se for buscar os lances no jogo, a nota não é conexa, não tem nenhum ponto que seja plausível de entender ser verdadeiro. Logo no começo do jogo a gente vê o pé na cara do Ayrton. Numa das Recopas, o Arão fez isso sem querer, não viu o jogador, foi expulso com 5 minutos numa competição internacional. Ali já era para ter um jogador expulso. O lance do Bruno Henrique, que na TV às vezes acha que não teve contato, teve e muito. Foi pênalti. Rasgou a boca dele. O Léo Pereira fez o que fez, o juiz deu pênalti. São acusações sérias, de maneira que deve ter um pouco mais na frente que provar", afirmou Marcos Braz.

"Mas isso é problema deles (Atlético-GO) e da CBF. A gente respeita, mas lamenta e vai ficar bastante atento e ver se isso não prejudica o Flamengo um pouco mais na frente, de ser pressionado. Flamengo não teve benefício algum nesse jogo. Foi um jogo estranho, Flamengo poderia ter imposto sua força, estava com um a mais e não conseguiu. Resultado foi melhor do que o jogo. É do jogo. Teve um monte de jogo que o Flamengo jogou bem e não saiu com a vitória. Eu entendo, mas não concordo com a nota de repúdio do presidente", completou.

O gol de Pedro na cobrança do pênalti deu ao Flamengo os primeiros 3 pontos no Brasileirão. Nesta quarta-feira (17), o clube recebe o São Paulo , às 21h30 (de Brasília), no Morumbis.

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