Baptista critica gramados sintéticos: Flamengo gasta R$ 38 milhões por ano

O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, criticou a vantagem competitiva que clubes com gramados sintéticos possuem em relação ao Flamengo, que utiliza grama natural. Segundo a Coluna do Fla, Baptista defendeu a necessidade de um padrão mínimo de qualidade para os gramados, estabelecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Baptista destacou que o Flamengo gasta cerca de R$ 38 milhões por ano na manutenção de seu gramado natural, enquanto clubes que optam por gramados sintéticos têm despesas em torno de R$ 10 milhões. “É mais barato de manter (o sintético). Eu gasto R$ 38 milhões por ano no gramado. O cara que gasta R$ 10 milhões no campo sintético tem vantagem competitiva em relação a mim”, afirmou.

Ele também mencionou que, embora a FIFA permita o uso de gramados sintéticos, esse tipo de campo não é utilizado nas ligas mais importantes do mundo. “A FIFA autoriza o campo de plástico, mas esse tipo de campo não existe nas cinco ou seis ligas mais importantes do mundo”, disse Baptista.

Clubes com Gramados Sintéticos

No cenário atual da Série A do Campeonato Brasileiro, três clubes utilizam gramados sintéticos: Palmeiras, Atlético-MG e Botafogo. Além deles, o Athletico-PR e a Chapecoense também adotam essa prática, enfrentando diferentes situações na tabela, com o Athletico-PR lutando contra o rebaixamento e a Chapecoense buscando o acesso.

O Flamengo, por sua vez, enfrentará o Atlético-MG em um campo sintético no próximo dia 25, o que se torna um desafio adicional para a equipe, considerando a crítica do presidente em relação a esses gramados.

Baptista finaliza sua argumentação solicitando que a CBF imponha um padrão mínimo de qualidade para os gramados no futebol brasileiro, visando a equidade na competição e a qualidade do espetáculo.