Arrascaeta se prepara para adeus a Gabigol e mira a 10 do Flamengo: "Simboliza muito"

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Em entrevista de uma hora no quadro Abre Aspas - a íntegra será publicada em breve no ge -, o jogador uruguaio foi perguntado se gostaria de herdar o número que foi de Gabigol entre janeiro de 2023 e maio de 2024. E não titubeou.

- Com certeza (risos). É um número que simboliza muito. Eu tenho total respeito e carinho com Gabi. Até já tinha falado com o Bruno Spindel (diretor executivo) aqui. Eu não quero falar nada e nem nenhuma coisa enquanto o Gabi estiver conosco porque eu respeito a presença dele. A gente ficou sabendo que o Gabi não vai continuar conosco, vou esperar essa daí (risos).

De longa parceria com Gabigol, o atual camisa 14 do Flamengo deixou claro que nunca tratou da possibilidade enquanto o amigo esteve no clube, nem mesmo após a punição que tirou do centroavante o mítico número eternizado por Zico.

Números à parte, Arrascaeta está indisponível para o jogo de domingo, contra o Vitória, o último da temporada 2024, mas vai marcar presença no Maracanã para se despedir do principal nome de um período em que o Flamengo conquistou 13 títulos, entre eles Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil. Ao falar de Gabigol, o uruguaio escolheu uma palavrão: gratidão.

- Despedidas são sempre muito ruins, né? Mas tenho gratidão enorme por tudo que eu vivenciei. Dentro aqui do clube ele me deu as maiores conquistas da minha carreira do meu lado. Praticamente fizemos a passagem dele toda aqui juntos, chegamos juntos no Flamengo .

- A verdade é que quero agradecer a ele e desejar a ele o melhor. É um cara que eu sei que vai melhorar e vai demonstrar seu potencial porque já fez muitas vezes isso aí - apostou.

Durante a entrevista, não apenas a despedida de Gabigol foi abordada com Arrascaeta, mas também o fim do trio que eles formam com Bruno Henrique. Ao ver uma foto que virou viral rubro-negro, deles dentro do carro, o uruguaio abriu um sorrisão e lembrou como ela foi montada.

- Que fotón ! Eu lembro do dia dessa foto. Eu acredito que foi quando a gente foi à sede do Flamengo e estávamos indo apresentar uma camisa, alguma coisa. Eu lembro que a gente estava indo para lá e falamos: "Vamos bater essa selfie para postar no Instagram e no Twitter" - contou Arrasca.

O trio é parte dos cinco remanescentes da da geração 2019 que - ainda - permanecem no clube. Para o uruguaio, a aproximação com os amigos se deu de forma muito orgânica e tem origem na química criada dentro de campo.

- A conexão mais forte dentro de campo fez com que a gente ficasse ainda mais próximo. Tanto Gabi quanto Bruno são dois jogadores que gosto muito, sempre estou próximo deles. Dentro do campo, a gente se entendeu muito bem e muito rápido a característica de um e de outro. Nos complementamos muito bem. Quando não era gol de um, era assistência e passe para outro. Vamos sentir saudades também.

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