O julgamento do atacante Bruno Henrique, acusado de suposto envolvimento em apostas esportivas, teve início no dia 10 de novembro de 2025, mas foi paralisado e será retomado no dia 13 de novembro, às 15h (de Brasília). O caso tem gerado discussões acaloradas, e o jornalista André Rizek se posicionou de forma contundente sobre a situação do jogador.
Postura de André Rizek
Em suas análises, Rizek criticou a defesa de punição a Bruno Henrique, afirmando que não existem bases legais que justifiquem uma penalização severa. O jornalista destacou que, ao contrário de outros casos, como os de Nino Paraíba e Eduardo Bauermann, Bruno Henrique não lucrou com suas ações e não prejudicou o Flamengo. “As pessoas meio que enlouqueceram e colocaram o Bruno Henrique no mesmo balaio do Nino Paraíba, do Eduardo Bauermann, e são coisas diferentes”, afirmou Rizek.
O comentarista também ressaltou a necessidade de atualizar o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), apontando falhas nas legislações atuais. Segundo ele, “infelizmente, esse modelo arcaico do STJD, que prevê tantos recursos e tanta politicagem, é previsto na Constituição”.
Comparação com Outros Casos
André Rizek comparou o caso de Bruno Henrique com os de Nino Paraíba e Eduardo Bauermann, enfatizando que, diferente destes, o atacante do Flamengo não ganhou dinheiro para beneficiar uma quadrilha. Ele argumentou que a defesa apresentada pelo clube foi coerente e convincente, afirmando: “Eu fui convencido pela defesa do Flamengo, que foi coerente e impecável nos seus argumentos”.
Implicações Legais e Punições
A punição máxima discutida para Bruno Henrique no STJD é uma multa de R$ 100 mil. Rizek acredita que, embora a situação do jogador possa justificar uma penalização menor, não há fundamentos legais que justifiquem uma punição severa. "Você pode opinar que o Bruno Henrique poderia pegar um jogo de suspensão, o que você não pode opinar é que exista um artigo no CBJD que contemple a situação do Bruno Henrique", destacou.
Próximos Passos
O julgamento de Bruno Henrique será retomado no dia 13 de novembro, às 15h (de Brasília). A expectativa é de que a decisão traga clareza sobre as implicações legais do caso e possíveis mudanças nas normas do CBJD. As repercussões desse julgamento podem afetar não apenas o futuro do atacante, mas também a forma como casos semelhantes serão tratados no futebol brasileiro.
A análise de André Rizek traz à tona a complexidade das questões legais no esporte e a necessidade de um debate mais profundo sobre as regulamentações atuais.
