O Flamengo, sob a direção de Filipe Luís, tem vivido uma montanha-russa de emoções, refletindo a divisão entre seus torcedores. Enquanto muitos apoiam o trabalho do técnico, outros levantam críticas, apontando falhas específicas na equipe.
Rebatendo Críticas com Análise Tática
Recentemente, o analista tático Raphael Rabello, do canal Falando de Tática, se posicionou contra uma crítica recorrente: a suposta falta de repertório ofensivo do Flamengo. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, ele argumenta que essa visão é equivocada.
"Dizem por aí que o Flamengo de Filipe Luís é um time engessado, que não tem repertório ofensivo. Isso não é verdade. A bola parada é muito forte, estamos cansados de saber. Escanteio, falta lateral, Luiz Araújo é um grande batedor. Tem dinâmicas, também, de jogadas ensaiadas", afirmou Rabello, destacando a eficácia do time em situações de bola parada.
Dinâmicas Ofensivas em Evolução
Entretanto, a força do Flamengo não se limita apenas às jogadas de bola parada. O analista detalha outras estratégias que demonstram a evolução do time.
"Tem jogo por dentro. Arrascaeta trabalhando com Pedro, com Pulgar. Tem muito jogo no corredor central. Tem muito jogo de tabela por dentro. Também tem o famoso atrair para libertar. O Flamengo constrói suas jogadas, tem uma ótima primeira fase de construção, saída de bola muito boa. Induz o adversário a andar para a frente e depois ataca nas costas", explica Rabello, ressaltando a capacidade da equipe em criar oportunidades de ataque.
Explorando a Profundidade e a Marcação Alta
Rabello também analisa como o Flamengo utiliza passes em profundidade para surpreender as defesas adversárias.
"Vemos uma jogada que o Flamengo explora a profundidade. Usa muito essa bola longa nas costas da última linha, em jogo recente contra o Grêmio. Viu quantas jogadas diferentes?", questiona, evidenciando a versatilidade do time.
Além disso, ele menciona a importância da marcação alta e dos contra-ataques, que têm se tornado características marcantes da equipe.
"Agora, o bloco alto. Flamengo fazendo gol a partir desse salto de pressão. Jogo contra o Corinthians, e agora, mais recente, contra o Vitória. Tem mais: contra-ataque. Recentemente, o Flamengo incorporou ao seu repertório os contra-ataques. O Lino tem ajudado a potencializar. Contra-ataque de almanaque contra o Internacional e também contra o Inter. O repertório é, sim, muito vasto", conclui Rabello, reafirmando a riqueza tática do Flamengo sob a batuta de Filipe Luís.
A análise completa de Raphael Rabello oferece uma nova perspectiva sobre o Flamengo, desafiando a visão simplista de um time sem alternativas ofensivas e destacando a complexidade e a estratégia que permeiam o jogo da equipe carioca.