Allan exalta Tite em volta por cima no Flamengo e mira o "Allan do Atlético-MG": "Já já chego no ápice"

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- Eu não estava feliz com essa situação e já era fã do Tite antes de conhecê-lo pela história, todos os meus amigos que já trabalharam com ele falam bem dele. E agora sou mais fã ainda porque é um cara humano, entende o lado do jogador, e o que ele fez por mim eu tenho muito a agradecer a ele pela paciência. Porque era muito fácil ele chegar e falar assim: "Olha, você não está rendendo, não me serve, vamos trocar". Ele não, quis saber o porque, entendeu, esperou, e agora a gente está colhendo frutos. Tenho muito a agradecer a ele e seguir evoluindo, já já eu chego no meu ápice.

Questionado se já voltou a ser o Allan do Atlético-MG, o volante disse que não e apontou que ainda há uma margem de evolução para apresentar o nível que chegou no ex-clube:

- Ainda não, falta ainda bastante (para ser o Allan do Atlético-MG). Mas já dá para ver que estou evoluindo, me sentindo cada vez mais em casa. (...) O mental sempre esteve bem, até porque tudo que passei se o meu mental fosse fraco eu não estraia retomando. Eu digo qualidade técnica, parte física já 100%. Mas eu preciso ainda jogar mais com a bola, ganhar mais confiança, igual eu fazia buscar a bola, controlar o meio de campo, enfim... Isso aos poucos vai readquirindo.

Allan falou que no Flamengo a "concorrência é pesada" e que está se sentindo à vontade fazendo uma nova função:

- Essa função está sendo nova para mim, estava acostumado a jogar de primeiro (volante), mais perto da linha de quatro defensiva. Atuando ali um pouco mais para frente está sendo novo, mas estou me esforçando, fazendo o meu melhor. Estou (à vontade), gostando da nova função. E é cada vez mais agora ir melhorando e evoluindo, estou aí para ajudar.

Ao comentar o golaço de Luiz Araújo sobre o São Paulo, Allan brincou que "a 'Lei do Ex' não falha, só comigo". Sem marcar um gol há quase nove anos (o último foi pelo SJK, da Finlândia, em setembro de 2015), o volante disse que não liga para o jejum, embora a nova função o motive para isso:

- Sou bem tranquilo em relação a fazer gol porque as funções que eu fazia antes era mais para trás, perto da linha de quatro mais defensiva. Eu deixo para os atacantes desfrutarem dos gols. Óbvio que eu quero fazer, mas não me importo tanto. Acho que minha função é mais defender do que pensar em fazer gol. Só que estando agora mais perto do gol, né? Jogando um pouquinho mais para frente, quem sabe nos próximos jogos sai um golzinho? (...) Vou fazer todas as comemorações possíveis porque não vou saber quando vai sair o próximo (risos). Eu brinco com a minha esposa, que fala: "Você não fez nenhum gol para os nossos filhos". Estou devendo dois gols ainda (risos).

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