Wesley, do Flamengo, nega rixa com Matheuzinho, do Corinthians, e explica como evoluiu seu futebol

A expressão "clima hostil" dita por Matheuzinho antes da semifinal da Copa do Brasil foi usada por Wesley como forma de provocação após a classificação do Flamengo sobre o Corinthians, no último domingo, na Neo Química Arena. Na segunda-feira, o lateral-direito rubro-negro voltou a utilizar a frase em uma foto nas redes sociais, mas nesta terça negou qualquer rixa com o ex-companheiro.

Em entrevista à "FlaTV", canal oficial do Flamengo no YouTube, Wesley tratou tudo como uma brincadeira e revelou ter mandado mensagem para Matheuzinho para esclarecer:

- É um cara que quando subi era titular, brigava (pela posição) com o Rodinei, ainda tinha o Isla. Em 2023 era eu, ele e Varela brigando. Os dois estavam acima de mim, então sempre olhava para os dois: "O que ele faz para ficar jogando? Quero ser melhor que ele". Uma competição saudável. E a gente conversava, ele me dava dicas. Essa "brincadeira"... Ele falou que o clima ia estar hostil, e realmente estava. Só que ele já jogou aqui e sabe o clima do Maracanã. A gente está acostumado com esse clima hostil, praticamente todo jogo no Maraca é com 60 mil. Foi mais uma resposta, uma brincadeira. "Ah, clima hostil? A gente está classificado, esse clima a gente gosta". Eu mandei mensagem para ele ontem (segunda) porque estava saindo que tínhamos treta. Falei: "Pô, mano, tão achando que a gente tem treta". E ele: "Relaxa, mano. Está tudo bem, vocês merecem. Estamos juntos". Então, zero treta.

Wesley, do Flamengo, provoca Matheuzinho, do Corinthians — Foto: Reprodução / Instagram

Na entrevista, Wesley também contou o que o ajudou a evoluir o seu futebol e dar a volta por cima do Flamengo , onde na última semana completou 100 jogos. O lateral, de 21 anos, contratou uma empresa e estuda todos os seus lances logo após as partidas:

- Eu tenho uma empresa que quando acaba os jogos pega todos os meus lances. Eu toquei na bola, eles me mostram. Aí mandam o jogo todo. Tipo: eu jogo hoje, vejo o vídeo quando chego em casa ou voltando do estádio. E um dia antes do jogo ou no dia do jogo, a gente faz uma reunião sobre o que eu posso melhorar. Por exemplo: estou com a bola aqui, eles me mostram as opções de passe que eu tenho, o que fiz de errado ou certo, posicionamento do corpo... Já tem um tempo que estamos trabalhando e, graças a Deus, temos resultado.

- Exemplo: a maioria das vezes eu estava pegando a bola e já me livrando dela. Aí pressionava o meu companheiro e ele ficava sem opção de passe porque eu dei um passe apertado nele. Na maioria das vezes eu posso pegar a bola e conduzir, porque o adversário vai ser obrigado a vir para cima de mim, e eu vou ter mais opções de passe. Tudo isso fui analisando e fico vendo direto. Acaba o jogo e eu já mando mensagem para os caras: "Cadê o vídeo, cadê o vídeo"? Porque está me ajudando e eu sinto que estou melhorando.

Wesley em ação no Corinthians x Flamengo — Foto: Marcelo Cortes / CRF

Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, na Globo e no sportv

Fonte: Globo Esporte