Vinicius Jr. é uma das grandes apostas do futebol brasileiro para o futuro. Atualmente no Real Madrid , ele admite que seu pior hábito é focar em futebol 24 horas por dia. No entanto, o cenário era bem diferente na infância se tivesse que ficar acompanhando o esporte pela televisão.
Apesar de torcedor do Flamengo desde pequeno, o atacante admitiu que não gostava muito de ver os jogos do time. O foco dele era apenas em entrar em campo e se divertir. Mas tudo mudou com a volta de Adriano ao time carioca.
Depois de ter problemas fora das quatro linhas na Inter de Milão, o Imperador decidiu retornar ao futebol brasileiro para defender o clube que o revelou. E nessa volta de Adriano, que culminou no fim do jejum de 17 anos do Flamengo sem conquistar o Brasileirão , Vinicius Jr. passou a se apaixonar por assistir futebol e acompanhou todas partidas do Rubro-Negro naquela temporada.
“Minha maior lembrança de infância é a conquista do título do Flamengo em 2009 com o Imperador”, disse Vini, à revista inglesa Gaffer, completando.
“Para ser sincero, não gostava de ver futebol antes, preferia apenas jogar. Mas, naquela época, quando o Imperador voltou, ele mudou tudo para mim. Assisti a todos os jogos daquela temporada e me lembro de todos esses momentos com muita clareza”, disse o atacante do time merengue.
Vinícius Jr. passou toda a infância no Flamengo e foi comprado pelo Real Madrid em 2017 por 45 milhões de euros, cerca de R$ 164 milhões na cotação da época. Ficou no Rio de Janeiro até o meio do ano seguinte, quando fez 18 anos e embarcou para a Espanha.
Atualmente fanático por futebol, o atacante lembra da época em que apenas se divertia, mas vivenciava o esporte sempre que possível, mas sempre praticando.
“Lembro do primeiro dia em que meu pai me levou para a escolinha de futebol do Flamengo, me senti a pessoa mais feliz do mundo por estar fazendo algo que eu mais amo. Naquela época, eu só me importava e jogar futebol e me divertir. Me cercar de pessoas que sempre acreditaram em mim e me incentivando a fazer mais. Hoje não é diferente. Meu pior hábito é pensar em futebol todos os dias, 24 horas nos sete dias da semana. Ainda permanece o mesmo”, finalizou.