Marcos Braz não corre nenhum risco de ser afastado do cargo de vice-presidente de futebol do Flamengo . A informação foi dada por quem apresentou o projeto a ser analisado pelo Conselho Deliberativo do clube nos próximos dias.

O projeto impede que pessoas que se candidatem a cargos públicos permaneçam em postos de poder no Rubro-Negro. Mas a medida não vai gerar o afastamento de Braz. O dirigente é vereador eleito pelo Rio de Janeiro.

O projeto, apresentado pelo grupo “Flamengo da Gente”, prevê o afastamento somente enquanto estiver acontecendo a campanha eleitoral. Assim o dirigente, por já estar eleito, poderia permanecer normalmente em suas funções.

O grupo “Flamengo da Gente” procurou apresentar o projeto depois da última eleição municipal do Rio de Janeiro, justamente para evitar qualquer interpretação de que a medida visava atacara Marcos Braz. O dirigente foi acusado no ano passado de usar a máquina do clube para se eleger vereador, mas nada ficou comprovado.

Segundo Walter Monteiro, candidato do “Flamengo da Gente” a presidente do Rubro-Negro nas eleições do final do ano, a medida, se aprovada, só valerá para 2022. Monteiro esclareceu o assunto com postagens em sua conta no Twitter.

“Comentário importante: a emenda que nós do Flamengo da Gente apresentamos não implica em afastamento do Marcos Braz do Clube de Regatas do Flamengo. Ao contrário, esperamos passar a eleição para não dar essa impressão. A intenção é obrigar o licenciamento durante a campanha eleitoral (só em 2022). E mesmo que alguém queira ampliar o licenciamento para o período do mandato, posso ser a favor desde que não atinja o Braz, que se elegeu sem essa restrição, portanto não pode ser alvo de uma mudança das regras do jogo agora”, explicou.

Marcos Braz concorreu, e foi eleito, vereador pela cidade do Rio de Janeiro, nas eleições do ano passado. O VP de Futebol na administração de Rodolfo Landim concilia seu trabalho no clube com as obrigações na Câmara Municipal.