Candidato à reeleição para vereador no Rio de Janeiro, o vice de futebol do Flamengo Marcos Braz não atingiu o objetivo e deixará a Câmara Municipal ao fim do atual mandato, em dezembro. Mas seu fracasso foi ainda maior. De todos os que buscaram manter-se no cargo, o dirigente, filiado ao PL, foi o que sofreu a maior queda no número de votos.
Em 2020, Braz se elegeu com 40.938 votos. No pleito do último domingo, registrou 8.151. Uma queda de 80,1% em relação à eleição anterior.
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Nenhum outro vereador registrou queda tão expressiva na capacidade de atrair votos. O segundo que mais caiu na preferência do eleitor foi Matheus Gabriel (Mobiliza). Em 2020, os 7.086 votos dados a ele lhe garantiram a suplência de Gabriel Monteiro. Com a cassação do titular, ele assumiu a cadeira em 2022.
O top 3 de votos perdidos é de Waldir Brazão (União Brasil). De 8.332 em 2020, conseguiu 4.501 este ano. Uma queda de 46%.
O mau desempenho de Braz fica ainda mais evidente diante do fato de que, no grupo de 20 vereadores não reeleitos, metade conquistou mais votos do que há quatro anos. Mas, ainda assim, não conseguiram ficar entre os mais votados de seus partidos.
Assim como em 2020, o vice de futebol rubro-negro tentou usar a influência e a visibilidade do cargo no Flamengo para emplacar mais uma eleição. Só que as duas últimas temporadas do time foram marcadas por frustrações em campo, o que atrapalhou seus planos.