Em março de 2022, Josh Wander, investidor da 777 Partners , a empresa que iniciava sua gestão como a SAF que comprou o Vasco , fez uma promessa ousada dias antes do clube enfrentar o Flamengo pelo Carioca.
"Eu espero ver uma vitória domingo no Maracanã. Encontrei os jogadores ontem, todos estavam muito animados com esse projeto, que vai ser benéfico não só para o Vasco, mas para o futebol brasileiro em geral. Tem uma promessa que eu posso fazer para os torcedores do Vasco : essa vai ser a última vez na história que o Vasco vai jogar contra o Flamengo com uma desvantagem no orçamento", afirmou.
A promessa de Wander foi tão fracassada como a própria 777 no Vasco, hoje em disputa judicial com o clube e sem mais administrar o futebol do time de São Januário.
Entre 2022 e 2024, o Vasco nunca chegou a ter mais do que 35% das receitas do Flamengo em uma temporada.
Para 2025, a administração vascaína tem uma previsão muito otimista de receitas, na casa dos R$ 500 milhões, mas isso prevendo venda de jogadores.
O Flamengo espera repetir o faturamento dos últimos três anos, sempre na casa do R$ 1,1 bilhão.
O orçamento para contratações mostra o abismo entre os dois clubes que a 777 pretendia aniquilar.
Em 2025, o Vasco tem US$ 5 milhões (R$ 28,5 milhões) para contratações.
Mesmo em uma fase de contenções de despesa, o Flamengo colocou uma verba de 20 milhões de euros (R$ 120 milhões) no seu orçamento para trazer novos jogadores.
Dentro de campo, o dinheiro faz diferença.
Nos últimos 30 duelos entre os dois times, o Vasco só ganhou dois. O Flamengo venceu 17 e aconteceram 11 empates.