Vale a pena? Entenda como será a primeira operação do Vasco no Maracanã após acordo com Flamengo

Sem poder usar São Januário, o Vasco conseguiu negociar com o consórcio para operar seus jogos em melhores condições, com o mesmo aluguel pago por Flamengo e Fluminense. Mas vale à pena?

Motivado pela possibilidade de alavancar receitas, o Vasco tem a prerrogativa, pelo contrato, de decidir que tamanho de jogo espera no Maracanã. E desta vez, apostou alto em sua torcida.

Porém, até a véspera da partida, a venda não ultrapassou a casa dos 30 mil ingressos. E o clube se deparou com uma realidade já conhecida: os altos custos da operação no Maracanã.

Fornecedores cadastrados

Para este duelo com seu mando, o Vasco mesmo assim não poderá escolher os fornecedores. Serviços de segurança, limpeza, orientação, catracas, são todos do consórcio. Os preços também.

As empresas fazem parte de um cadastro escolhido por Flamengo e Fluminense. E o consórcio obriga a utilização, pois se houver problema ele é o responsável. Mas não obriga a usar todo o efetivo.

O Vasco inicialmente previu uma carga de 68 mil ingressos. Depois, recuou, fechou o setor leste superior, e reduziu para menos de 60 mil. Mas não consultou previamente o custo dos serviços.

Conta sem prejuízo

A conta já chegou. Mesmo assim, o clube entende que o jogo vai se pagar e não dará prejuízo. A dúvida é se haverá mais torcedores do Vasco ou do Flamengo.

"Não é que a conta ficou cara, é que o torcedor não veio", afirmou uma fonte da operação.

Com a baixa procura, os setores Norte e Sul demoram para esgotar. As vendas nas áreas mistas são divididas e há quatro camarotes para serem preenchidos.

O Vasco cogitou abrir o leste superior, mas viu que não haveria procura e o fechou novamente a tempo. No contrato com o consórcio, o mandante escolhe o tamanho da operação.