Trio ofensivo pode igualar recorde de títulos do Flamengo na final da Copa do Brasil

Para três jogadores em especial, além do troféu da Copa do Brasil, estará em jogo neste domingo, em Atlético-MG, x Flamengo, na Arena MRV, às 16h, um lugar na prateleira mais alta de uma importante estatística da história do rubro-negro. Caso o time carioca seja campeão, Gabigol, Arrascaeta e Bruno Henrique se tornarão os jogadores com mais títulos pelo clube.

Acima deles no ranking estão dois dos maiores ídolos dos torcedores: Zico e Júnior têm 13 troféus na galeria. A dupla marcou época na década de 80, sendo destaques da primeira geração de ouro do Flamengo, que venceu as primeiras competições nacionais e internacionais do rubro-negro.

O trio ofensivo desembarcou no Ninho do Urubu no mesmo ano — em 2019. Únicos jogadores do histórico time comandado por Jorge Jesus que seguem no clube ininterruptamente até hoje (Gerson saiu e voltou), eles só não têm o Mundial no currículo. Caso conquistem a Copa do Brasil, chegariam à seis títulos de maior expressão, o mesmo número do eterno camisa 10. Mas ainda ficariam a um do ex-lateral.

Títulos conquistados pelo trio ofensivo:

  1. Campeonato Carioca (2024)
  2. Libertadores (2022)
  3. Copa do Brasil (2022)
  4. Campeonato Carioca (2021)
  5. Supercopa do Brasil (2021)
  6. Campeonato Brasileiro (2020)
  7. Campeonato Carioca (2020)
  8. Recopa Sul-Americana (2020)
  9. Supercopa do Brasil (2020)
  10. Campeonato Brasileiro (2019)
  11. Libertadores (2019)
  12. Campeonato Carioca (2019)

A decisão de amanhã pode ser a última oportunidade de um dos grandes destaques da segunda geração de ouro marcar seu nome ainda mais na história do rubro-negro. Com contrato até o fim de 2024, existe a chance de Gabigol trocar de camisa ao fim da temporada. Uma das relações mais intensas da história do futebol brasileiro pode terminar da maneira que muito acostumaram-se ao longo dos últimos seis anos: com mais um troféu.

Diferente do centroavante, Arrascaeta e Bruno Henrique tem vínculo com o Flamengo por mais dois anos. Por isso, devem se tornar o recordistas isolados de títulos do clube. A conquista da Copa do Brasil pode significar ainda mais para o uruguaio: ele chegaria à sua quarta — duas pelo Cruzeiro e duas pela equipe carioca — e se igualaria ao goleiro do São Paulo Rafael, o treinador do Internacional Roger Machado, e o ex-jogador Zinho, como maior campeão do torneio.

Na final, os comandados de Filipe Luís vão buscar o único título de expressão que os restou para o ano. Após um 2023 decepcionante, o clube pode passar em branco nas competições nacionais e internacionais pela segunda temporada consecutiva, feito negativo inédito para a segunda geração mais vencedora do rubro-negro.

O treinador é mais um que pode quebrar recorde amanhã. Se for campeão, será o mais precoce da história do Copa do Brasil. Ele teria apenas nove partidas à frente da equipe até chegar ao triunfo máximo da competição.

Para tentar evitar a marca negativa, o Filipe terá o retorno de um jogador fundamental para equipe no ano: Luiz Araújo se recuperou de fratura na cartilagem do joelho direito e será relacionado para a grande decisão. Além do camisa 7, Pulgar também volta a ficar à disposição — depois de cumprir suspensão no jogo de ida. De la Cruz, por outro lado, está fora por lesão no músculo posterior da coxa direita.

Com a vitória de 3 a 1 no primeiro duelo, o Flamengo abriu uma ótima vantagem rumo ao título. E tem um grande dado à seu favor: Nunca na competição um time conseguiu reverter dois gols de diferença tirados nos 90 minutos, na final do torneio.

Fonte: Extra