Tite deixa o Flamengo com pior ataque da Era Landim e só sexto melhor aproveitamento

• Do sub-17 à elite do Flamengo em 9 meses: Torcedor e ídolo, Filipe Luís vive 'ascensão meteórica' como treinador
• Tite fora do Flamengo: entenda em 5 pontos como temporada 2024 do rubro-negro se transformou em desastre

O rubro-negro foi o primeiro trabalho de Tite, após seis anos no comando da seleção brasileira. No total, o técnico esteve à frente da equipe por 68 partidas, com 42 vitórias, 12 empates e 16 derrotas. O aproveitamento, de 65,7%, apesar de alto, está abaixo de quatro dos outros nove treinadores que passaram pelo clube, durante as duas gestões do atual presidente, Rodolfo Landim — 2019 a 2024.

A demissão aconteceu perto do ciclo entre as duas partes completar um ano, no dia 9 de outubro. Neste período, o Flamengo teve os melhores números defensivos da Era Landim, com apenas 50 gols sofridos. Lá na frente, marcou 108 vezes, com a menor média por jogo, de 1,5.

Conforme apurou o Blog do Diogo, depois da queda na Libertadores para o Peñarol, na semana passada, a diretoria do Flamengo começou a debater internamente se havia clima para a permanência do treinador em função, também, da queda de produção da equipe nas últimas partidas.

A decisão foi tomada dias antes do primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians, que acontece nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Maracanã. O treinador deixa o Flamengo na quarta colocação do Campeonato Brasileiro, com 48 pontos — nove a menos que líder Botafogo — e na semifinal da Copa do Brasil.

Em 2024, Tite começou o ano empolgando a torcida rubro-negra — a equipe conquistou o título do Campeonato Carioca de forma invicta, sofrendo apenas um gol. No entanto, quando o Brasileirão começou, o time passou a sofrer com desfalques por convocações e lesões e o treinador não conseguiu encaixar uma boa sequência.