O Santos sofreu, mas arrancou um empate no fim do clássico contra o Corinthians neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, que acabou com o placar de 1 a 1 na Neo Química Arena. Após um primeiro tempo ruim, a equipe deixou tudo igual depois de um pênalti em Soteldo, convertido por Mendoza, nos acréscimos da partida.
Marcelo Fernandes, técnico do Peixe, reconheceu a má atuação do time na etapa inicial. Presa fácil, o Santos não ofereceu perigo ao adversário e, por outro lado, contou com o brilho do goleiro João Paulo para fazer, no mínimo, quatro milagres.
"O primeiro tempo não foi bom para a gente, não gostei da atuação da equipe. Mas o time não tem vaidade, conseguimos se portar melhor no segundo tempo. Tomamos o gol em um momento que não estávamos mal, mas tivemos fôlego para buscar o resultado. Todos que estão entrando, estão dando conta do recado, essa molecada sabe muito bem o que fazer. Vamos lutar até o fim", disse o treinador.
"Eu não faço conta, vamos jogo a jogo. Temos agora mais oito rodadas e o próximo adversário é o Flamengo. Não vamos pensar nisso, tudo o que precisamos fazer está em nossas mãos", acrescentou.
Apesar de admitir o desempenho ruim, o comandante valorizou o ponto conquistado pelo Santos em Itaquera e concordou com a penalidade marcada em Soteldo. O lance causou revolta nos jogadores do Corinthians, que protestaram contra a arbitragem.
"O ponto é valiosíssimo para o campeonato que estamos disputando, todos sabem. Empatar com o Corinthians aqui em Itaquera é um grande resultado. Sabemos o valor da equipe, o Mano é um grande treinador. Eles vinham de uma vitória, era o momento de consolidar o momento deles, mas nós também vínhamos de uma vitória importante. Esse ponto é de grande valia", afirmou.
"Sobre o pênalti, não tem dúvida nenhuma. Pegou o pé do Soteldo, até dobrou o pé dele", concluiu.
A dois pontos da zona de rebaixamento, o Santos se prepara para enfrentar o Flamengo de Tite na próxima partida, válida pela 31ª rodada do Brasileirão. O jogo está marcado para quarta-feira, às 20h (de Brasília), no Mané Garrincha, em Brasília.