Após as coletivas de Bruno Henrique e Nicolás De La Cruz, os dirigentes do Flamengo, Marcos Braz (vice-presidente de futebol) e Bruno Spindel (diretor executivo) se apresentaram para dar justificativas sobre alguns temas, principalmente a atual janela de transferências, onde Spindel afirmou haver jogadores que ficam "com medo de não jogar" e precisar disputar posição no elenco.
Em primeiro lugar, valorizaram a saúde financeira do clube e se disseram ser uma instituição que cumpre balanços e ainda dá retorno esportivo nas últimas temporadas. Braz chegou a comentar que os outros clubes não são tão precisos no demonstrativo financeiro.
Depois, o outro dirigente seguiu dizendo que a falta de reforços também se justifica pela resistência de alguns alvos no mercado, que se dizem sentir mais confortáveis para jogar em equipes com menos concorrência.
— O elenco do Flamengo é muito qualificado e tem jogador que a gente consulta e não quer vir, com medo de não jogar. Não quer disputar posição com Arrascaeta, Nico (De La Cruz), Gerson e outros atletas. A dificuldade não é só financeira, é de trazer atletas que estejam à altura para qualificar o nosso elenco — disse Spindel, que foi interrompido por Braz:
— Teve um que correu há pouco tempo — disse Braz, sem especificar nomes.
Um alvo de mercado recente que acabou indo para outro time foi Gustavo Scarpa, contratado pelo Atlético-MG. A declaração dos dirigentes lembrou um pouco este caso, de um atleta que não teria titularidade fácil no meio campo.
Spindel também confirmou que o clube só admite três negociações no momento: o zagueiro Léo Ortiz (Bragantino), o lateral esquerdo Matias Viña (Sassuolo, emprestado pela Roma) e o ponta Luiz Henrique (Real Betis). Além disso, Braz lembrou da situação de Gabigol, que tem contrato até o fim do ano, e disse que os dois lados seguem na busca de uma renovação.