Candidato à presidência do Flamengo cuja candidatura foi barrada pela Comissão Permanente Eleitoral (CPE) do clube, Wallim Vasconcellos foi alvo de ação movida por uma sócia do clube que teve a assinatura falsificada pela chapa para inscrição da mesma, que acabou impugnada.
Advogados da nutricionista Patricia Regina Martins, sócia há 30 anos, deram entrada com uma notícia-crime na 14° delegacia de Polícia Civil, relatando o ocorrido, e solicitando a abertura de um inquérito para apurar falsidade ideológica e de documentos.
Na ação, a sócia conta que foi abordada pela chapa através de um apoiador, Isaac Adissi, solicitando o envio de documentos, que Patricia entendeu serem as propostas do candidato. Por se tratar de um documento de adesão à candidatura, a nutricionista alegou que não tinha interesse em se envolver com a eleição do clube, razão pela qual não assinaria os documentos em questão.
Dias depois, a Comissão Eleitoral do Conselho de Administração do Flamengo procurou a sócia em questão afirmando que seu nome havia sido incluído como um dos subscritores da referida Chapa. Assim, Patricia moveu ação através de um escritório de advocacia e, nela, anexou o documento em que a sua assinatura aparece na lista de apoio a Wallim no Conselho Deliberativo e de Administração.
Nesta quarta-feira (23), Wallim Vasconcellos concedeu entrevista e disse que vai recorrer até onde for possível para manter seu nome no pleito marcado para dezembro. O candidato afirmou também que sua chapa está fazendo uma investigação interna para descobrir a inconsistência nas assinaturas. E que, se for constatado que partiu de alguém de sua equipe, vai responsabilizar o culpado.
— Pode ter sido uma sabotagem. Você tem algumas evidências que apontam para a sabotagem, pode até não ser, mas isso tem que ser feito através de uma investigação. Você não pode apontar o dedo e dizer que a pessoa é culpada —, afirmou.