Samba, capacete e liderança: Rafinha completa um ano de Flamengo; veja momentos marcantes

Muito samba e muitos títulos. Rafinha completou nesta terça-feira um ano de Flamengo, desde o anúncio oficial de sua contratação pelo clube. De rápida identificação com a torcida, o lateral-direito logo se tornou um dos líderes do elenco e peça fundamental nas conquistas do Brasileiro e da Libertadores em 2019.

Rafinha com a taça da Recopa Sul-Americana — Foto: Divulgação Conmebol
1 de 4 Rafinha com a taça da Recopa Sul-Americana — Foto: Divulgação Conmebol

Rafinha com a taça da Recopa Sul-Americana — Foto: Divulgação Conmebol

Até o momento, Rafinha disputou 38 jogos pelo Flamengo, com aproveitamento de 81,5%: 29 vitórias, seis empates e três derrotas. Foram seis assitências e quatro títulos: Brasileiro de 2019, Libertadores de 2019, Supercopa do Brasil de 2020 e Recopa Sul-Americana de 2020.

Abaixo, o GloboEsporte.com lembra alguns dos momentos marcantes do lateral:

A chegada

Anunciado em 9 de junho de 2019, Rafinha só foi apresentado no dia 25 daquele mês. Em sua apresentação, rasgou elogios ao Flamengo e explicou a decisão de assinar com o clube e voltar ao Brasil

- Eu escolhi o Flamengo. Cheguei a um momento da carreira que posso fazer isso. É um clube grandíssimo, uma nação. E é o desafio que eu quero encarar... O Bayern é um gigante europeu, o Flamengo é um gigante do Brasil. E eu estou muito feliz de estar aqui.

A estreia

A torcida do Flamengo vinha de alguns anos sem se convencer com os jogadores que ocuparam a lateral direita. Nomes como Pará e Rodinei se revezaram sem nunca cair totalmente nas graças da arquibancada. Rafinha chegou para resolver a situação e, em sua estreia, deixou logo um cartão de visita: sequência de três chapéus na goleada por 6 a 1 sobre o Goiás.

O capacete

Após um choque de cabeça com Rony na vitória por 2 a 0 sobre o Athletico-PR, Rafinha sofreu uma fratura no osso zigomático, no rosto. Passou por uma cirurgia e, quando voltou aos campos, precisou usar um capacete. A estreia do capacete foi marcante: vitória por 5 a 0 sobre o Grêmio, na semifinal da Libertadores.

Rafinha abraça Diego Alves em seu primeiro jogo utilizando um capacete — Foto: BP Filmes
2 de 4 Rafinha abraça Diego Alves em seu primeiro jogo utilizando um capacete — Foto: BP Filmes

Rafinha abraça Diego Alves em seu primeiro jogo utilizando um capacete — Foto: BP Filmes

O rival

No empate em 4 a 4 com o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro, Rafinha chegou o mais perto de fazer um gol pelo Flamengo. Com o rival vencendo o jogo por 2 a 1, o lateral recebeu bola pela direita, fez o cruzamento e Danilo Barcelos, contra, marcou. Na comemoração, uma dança em provocação a Edmundo, ídolo do Vasco.

Rafinha comemora gol sobre o Vasco — Foto: André Durão
3 de 4 Rafinha comemora gol sobre o Vasco — Foto: André Durão

Rafinha comemora gol sobre o Vasco — Foto: André Durão

As assistências

Ao todo, Rafinha deu seis passes para gol no Flamengo. O mais especial foi na semifinal do Mundial de Clubes, contra o Al Ahli. O cruzamento para o cabeceio de Bruno Henrique garantiu o gol da virada rubro-negra e a posterior classificação para a decisão diante do Liverpool.

Um dos gols mais bonitos de 2019 também começaram nos pés de Rafinha. Foi dele o cruzamento para o golaço de bicicleta de Arrascaeta contra o Ceará, pelo Brasileirão.

A liderança

Com anos de experiência na Europa, Rafinha logo assumiu o papel de líder no elenco. Prova disso foi uma declaração dada após a vitória por 3 a 0 sobre o Barcelona de Guayaquil, pela Libertadores, no Maracanã. Perguntado sobre o Flamengo ser um time imbatível, a resposta do lateral foi enfática e caiu nas graças da torcida:

- Não existe time imbatível. Tem que correr muito, ralar a bunda no chão. Esta palavra (imbatível) não entra no nosso vestiário. Pelo menos eu, enquanto estiver aqui, não vou deixar entrar - disse o lateral.
Rafinha, Flamengo — Foto: Antonio Lacerda/EFE
4 de 4 Rafinha, Flamengo — Foto: Antonio Lacerda/EFE

Rafinha, Flamengo — Foto: Antonio Lacerda/EFE

O samba

Em meio às conquistas do Flamengo, a cena virou rotina: Rafinha com um cavaquinho para comandar o pagode de comemoração. O lateral também se arrisca na improvisação e chegou a provocar o técnico Renato Gaúcho após a equipe eliminar o Grêmio na Libertadores.

Fonte: Globo Esporte
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