A impugnação da chapa de Wallim Vasconcellos pela Comissão Permanente Eleitoral do Flamengo gerou repercussão imediata para a eleição do dia 9 de dezembro.
Candidato da situação, Rodrigo Dunshee manifestou solidariedade ao concorrente. Segundo o candidato da situação, Wallim deveria poder trocar os nomes que geraram problema na inscrição.
"Eu acho que a inscrição de uma pessoa não valendo, deveria ser permitido ao Wallim substituir o nome dessa pessoa e não derrubar a chapa inteira. Sou candidato também e contei com a ajuda de muitos amigos e apoiadores para obter as 150 assinaturas, não peguei uma a uma. Isso é inviável. Se houve alguma coisa errada, cabe apurar, mas certamente não foi o Wallim. Ele não pode punido sem provas e sem julgamento. Deveria ser permitido a chapa trocar os nomes e não impugná-la como um todo, o que jamais aconteceu no Flamengo. O precedente de impugnação que se tem é pessoal e não da chapa toda. Em 2012, a chapa azul ganhou 48 horas para trocar os nomes impugnados e aí que veio o Bandeira e o Dagostino (candidato e vice na época). O que está acontecendo é muito ruim para a democracia e para o Flamengo", afirmou o atual vice-presidente geral, em texto enviado ao blog.
Dunshee acena há algum tempo para ter o apoio de Wallim nas eleições. No dia 12 de outubro, um vídeo na Gávea em que a dupla aparece próxima aos apoiadores de Dunshee gerou expectativa, mas Wallim declarou que manteria sua candidatura até o fim.
Também foi impugnada a Chapa “Tradição e Juventude do Flamengo”, do candidato Pedro Paulo Vila Nova Ramalho, por não ter tempo de vida associativa o suficiente. Foram aprovadas a Chapa Uni-Fla – Rodrigo Villaça Dunshee de Abranches, a Chapa “Mengão Maior” – Maurício Gomes de Mattos, e a Chapa “Raça Amor e Gestão” – Luiz Eduardo Baptista P. da Rocha.