O ex-jogador Rodrigo, que se destacou por Ponte Preta, São Paulo e Vasco, além de ter passagens por Flamengo, Grêmio, Inter, Dínamo de Kiev, entre outros clubes, foi o convidado do programa Aqui Com Benja! deste fim de semana. E como costumava fazer em campo, mostrou personalidade, não deixou pergunta sem resposta e teve que 'reencontrar' um antigo desafeto: Fred, atualmente no Cruzeiro.
Durante o bate-papo com Benja, Rodrigo relembrou as polêmicas (enquanto jogador do Vasco) com os atacantes Paolo Guerrero e Fred, na época em Flamengo e Fluminense, respectivamente. O ex-atleta ainda voltou em seu início de carreira para explicar sua postura em campo.
"O que eu aprendi na minha época... Eu aprendi a jogar muito duro, mas eu não coleciono muitas expulsões, jogadas violentas, eu não tenho, por incrível que pareça", começou, antes de detalhar as 'tretas' com os rivais.
"O Fred... O Guerrero era mais tranquilo. Eu apertei (os mamilos)... (risos). Na verdade, nesse jogo, se não me engano em Brasília, eu estava parado e ele veio de contra a mim, mas veio pisando no meu pé. A câmera pega só em cima. Eu falei: 'Não vou empurrar ele, porque se não o juiz...' aí eu apertei. Ele ficava bravo (risos). A hora que eu saí dali (campo), morreu. Nunca encontrei fora do campo", disse o jogador, negando ter problema com o peruano.
"Com o Fred, começou aqui (no Rio de Janeiro) nos clássicos. O Fred tem um costume meio de pisar no pé, vem afastando, e eu falei: 'Velho, parece que você tá com salto de mulher, nem dói o que você faz. Olha como dói'. Aí eu jogava de trava, eu pisei, aí ele ficava bravo", disparou o ex-jogador, antes de explicar porque o atacante cruzeirense é 'mais fácil de marcar' do que Guerrero.
"O Fred é muito mais fácil de marcar do que o Guerrero. Se você mexer com ele, ele some, só fica voltado a querer te bater e não joga mais. Quem deu mais a letra ainda foi o Diguinho (meio-campo), que foi para o Vasco depois (e jogou no Fluminense com Fred antes). Provocar, dar uma chegada... acabou", lembrou Rodrigo. O convidado do ACB não escondeu que guarda certa mágoa com uma atitude do centrovante da Raposa.
"Teve uma vez que ele falou da minha vida pessoal. Eu tive embolia pulmonar, ele veio falando que eu tive segunda chance. Nós eliminados ele no Carioca, ele foi falando de tudo pra todo mundo. Se você fala ali, saindo do campo... Mas depois de acabar o jogo e ir na zona mista... o cara não sabe o que eu passei. Até encontrei ele no aniversário do filho do Edilson, em Belo Horizonte, faz uns dois anos. Pediu desculpas, eu disse: 'pra mim não tem nada', cumprimento ele, converso normal, mas para mim não serve para ser amigo", finalizou.
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(Crédito da imagem: Reprodução ACB)