Rodrigo Fabri revela troco após Romário dizer "que mandava no Flamengo" em 98: "Nem tamanho de gente tem"

Rodrigo Fabri é uma das joias que não aconteceram no Flamengo . Contratado no início de 1998, o então jovem de 22 anos teve relacionamento difícil com Romário, estrela da companhia, desde o princípio. Em entrevista ao programa Resenha, da Espn, o ex-atacante falou que o Baixinho tentou uma reconciliação após ser cortado da Copa do Mundo de 98, na França.

Após o Flamengo vencer o Internacional de Porto Alegre no Rio Grande do Sul em amistoso que Romário disputou durante a Copa do Mundo para mostrar à Zagallo que tinha condições físicas, o camisa 11 tentou levantar a bandeira em branca no voo de volta para o Rio de Janeiro.

- Vocês lembram quando o Romário foi cortado em 98? Ele voltou ao Flamengo para fazer um amistoso contra o Internacional. Ele fez gol e jogou bem o jogo inteiro. Na volta, a gente já tinha brigado, e ele (Romário) tinha me tirado do time. O Clemer e o Fabiano me chamaram. Eles falaram: "a gente foi conversar com o Baixinho, e ele está te chamando lá no fundo da aeronave, vocês precisam se reconciliar’. Eu falei: "Pô, para mim, ótimo". Mas eu era muito jovem, faltava casco. Vinha da Portuguesa, que era um ambiente muito familiar, nunca tinha passado por uma situação dessas - narra.

Romário Flamengo — Foto: Agência Estado

De acordo com Rodrigo Fabri, a conversa não foi o que esperava, e Romário teria dito que "mandava no Flamengo ". A resposta, ainda segundo com o ex-Portuguesa, foi com provocação e por pouco a discussão não terminou em troca de agressões.

- Ele me chamou no fundo, no meio de comissária e aeromoça. Ele bateu na mesinha e falou: "Ó, moleque, o negócio é o seguinte, vamos deixar uma coisa bem clara aqui: quem manda aqui no Flamengo sou eu. Os meninos vieram pedir pra você entrar, você vai voltar, mas vai ter que ser do meu jeito".

- Eu comecei a ficar nervoso. Falei: "Não vai ser assim não, você nem tamanho de gente tem". Rapaz, o Baixinho veio para cima de mim, se não são os dois segurando (Clemer e Fabiano), o chicote ia estalar lá no avião.

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Fonte: Globo Esporte