Futuro presidente do Flamengo a partir do dia 1º de janeiro, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, anunciou que o português José Boto será o novo diretor técnico do rubro-negro. Além disso, Bap também confirmou a continuidade de Filipe Luís como treinador da equipe para 2025.
De acordo com o dirigente, que participará de cerimônia de posse a partir das 20h desta quarta-feira, já houve algumas conversas com José Boto em relação ao perfil que o Flamengo terá a partir da próxima temporada. Além disso, Bap afirmou que também conversou com Filipe Luís sobre a equipe e intermediou conversas entre os dois principais nomes do departamento de futebol do clube até aqui.
— O Filipe teve um início sensacional. Começou muito bem. Eu tenho contato com ele há algum tempo. Nós conversamos algumas vezes. Algumas antes dele entrar de férias. Depois já conversamos também. E também conversei com o nosso diretor técnico ao longo desse tempo sobre perfil. A gente queria avaliar a experiência, a disponibilidade e a vontade do Filipe de estar no projeto com a gente. E a vontade que ele tem de ganhar e de se superar e de aprender faz com que a nossa certeza de que ele é a escolha certa para o momento é óbvia — afirmou Bap.
Além disso, o futuro presidente do Flamengo também explicou o processo de escolha de José Boto, o novo diretor técnico do time. O profissional se despediu do NK Osijek, da Croácia, onde estava, nesta quarta-feira, e se apresentará no rubro-negro no próximo dia 28 de dezembro.
— Nós queremos uma estrutura profissional. Se é para ter um diretor técnico que vá se submeter aos caprichos do presidente, é melhor você economizar o dinheiro do diretor técnico que você trazer. Nós conversamos com outros diretores. Foram várias conversas com várias pessoas. Algumas jamais foram citadas na mídia. Então acho que o processo foi bem conduzido e tenho certeza que vamos estar em ótimas mãos — explicou Bap.
— Acho que não vou ter tempo de falar tudo o que eu conversei com o Boto (nos últimos dias). Conversei mais com ele nesses tempos do que com a minha esposa. Ele é um cara muito diferente. Já trabalhou com divisões de base, trabalhou com o Scout. O que mais me encanta dele é que ele sabe o que e como fazer. Muitas vezes você lida com uma pessoa que tem uma visão estratégica, mas ela não é tão boa do ponto de vista operacional. Às vezes o cara é ótimo operacional, mas não tem nenhuma visão estratégica. Eu gosto do Boto porque ele combina as duas coisas. Acho que o Boto traz isso (divisão entre razão e emoção) naturalmente. Ele é um cara habituado com isso. Acredita em processo, metodologia e planejamento. É a sabedoria que a gente vai seguir — concluiu.