O presidente do Corinthians , Duilio Monteiro Alves, tem exatamente a mesma opinião do técnico Vítor Pereira e também do atacante Róger Guedes em relação ao possível pênalti não marcado a favor do clube no empate sem gols diante do Flamengo , no jogo da ida da final da Copa do Brasil, disputado na noite desta quarta-feira, na Neo Química Arena.

O lance em questão aconteceu no segundo tempo, quando, em bola cruzada na área, Yuri Alberto e Léo Pereira disputam e o zagueiro rubro-negro acaba desviando com a mão.

“É um absurdo, o VAR existe para isso. Pelo que a arbitragem me passou, o VAR disse que a bola desviou na barriga. A imagem é muito clara que não, agora vamos tomar as providencias possíveis. Infelizmente, não volta. É um erro gravíssimo. A bola não desvia em lugar nenhum, a imagem é muito clara, dá pra ver de vários ângulos. Quero saber por que o VAR não chamou. É um absurdo isso. Tem o VAR para isso numa final de campeonato e não recomenda que vá olhar e tem uma interpretação que é impossível ter porque a bola não passa perto da barriga”, iniciou o mandatário na zona mista, após o empate.

Questionado sobre quem passou a informação de que a bola teria batido na barriga do defensor rubro-negro, Duilio afirmou que foi “a arbitragem”.

“A arbitragem passou para os nossos jogadores e para nós. Quem está em campo não viu e não teve a certeza, mas o VAR existe para isso. Interpretar que é movimento natural do braço não existe. Ele amplia o espaço, a bola passaria, o Giuliano estava atrás, é um absurdo, vamos esperar os áudios do VAR, mas não tem muito o que fazer. É uma pena numa final de campeonato”, complementou.

O Timão volta a entrar em campo neste sábado, quando visita o Goiás, na Serrinha, a partir das 19h (de Brasília), pela 32ª rodada do Brasileirão.

Somente na quarta-feira que vem é que viaja para o Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo, na volta da final da Copa do Brasil, no Maracanã, novamente às 21h45 (de Brasília).