Presidente da Conmebol revela que final da Libertadores pode voltar ao Brasil em 2025

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, marcou presença no sorteio do Mundial de Clubes de 2025 nesta quinta-feira em Miami, nos Estados Unidos, e depois do evento falou com a imprensa sobre a final em jogo único. Após seis edições nesse formato, o dirigente deu entrevista em português ao sportv e disse que a confederação sul-americana considera que é um grande sucesso e que é um caminho "sem volta":

- Sim, não tem volta atrás. A Conmebol é um só jogo, busca fazer justiça esportiva. Jogo único tem que dar tudo, tem 90 minutos, 120 minutos, até pode ter pênaltis, mas não tem outra oportunidade. E isso é justiça esportiva, é bom para os dois times. Muitas vezes, como foi o caso do ano passado, não tem como garantir que o estádio vai ser neutro. Mas ter um só jogo é justiça esportiva - elogiou, citando a decisão entre Botafogo e Atlético-MG no Monumental de Núñez, na Argentina, e entre Cruzeiro e Racing em Assunção, pela Copa Sul-Americana.

- A gente viveu uma festa esportiva fora e dentro do campo. Dentro foi uma final incrível, além disso tivemos uma final da Sul-Americana muito boa na semana anterior.

Atlético-MG x Botafogo, Monumental de Núñez para a final da Libertadores — Foto: Tomas Cuesta/Getty Images

Alejandro também revelou que a final de 2025 pode voltar para o Brasil: Brasília já se ofereceu, mas ainda de forma informal. A capital brasileira por enquanto tem a concorrência de Montevidéu, do Uruguai.

- É uma possibilidade, até agora duas cidades fizeram propostas para ser sede da próxima final: uma em Montevidéu e outra em Brasília. Mas até agora não tem documento nenhum, só de palavra.

Por fim, o presidente da CONMEBOL mostrou confiança em ver um time sul-americano voltar a ser campeão mundial:

- A Conmebol está vivendo um grande momento agora, estamos em modo Campeonato do Mundo. Acredito que está na hora de um time sul-americano ganhar, sobretudo na primeira vez nesse torneio. Tem tudo, times brasileiros, da Argentina, tem que acreditar que é possível.

Fonte: Globo Esporte