Griezmann é francês. Foi revelado pelo Real Sociedad , da Espanha, e passou por Atlético de Madrid e Barcelona , ambos também espanhóis. Mesmo assim, o atacante tem relação com um time uruguaio: o Peñarol , justamente o rival do Flamengo nesta quinta-feira (26), às 19h (de Brasília), em partida com transmissão ao vivo do Disney+ e que decide o último semifinalista da CONMEBOL Libertadores .

Mais do que isso: o craque é torcedor e até sócio da equipe de Montevidéu. Mas de onde vem essa paixão? A ESPN conta a história.

Quando estava no Real Sociedad, ainda no início de carreira, a partir de 2009, Griezmann foi treinado por Martin Lasarte, um ex-jogador uruguaio, que hoje comanda o Nacional. O técnico foi importante para o então jovem atleta.

Além dele, o francês tinha convivência com outro uruguaio: o atacante Carlos Bueno, 11 anos mais velho.

Os dois uruguaios influenciaram Griezmann, que começava no mundo do futebol e se encantou com histórias e comportamentos do país sul-americano. A relação com Bueno, que foi revelado pelo Peñarol, fez o europeu criar carinho pela equipe aurinegra.

"Eles todos jogam juntos, uns pelos outros. É lindo porque eu vivo isso todos os dias no Atlético de Madrid. É o estilo de Cavani, que defende e ataca", disse Griezmann, em 2018, enquanto defendia a França na Copa do Mundo – ele foi campeão do torneio com o país.

"O que me torna uruguaio é que tenho o estilo de Godín e Cavani, que dão tudo, nunca desistem e se esforçam pelos companheiros", completou, se chamando de "uruguaio".

Dois anos antes, em 2016, a relação com o Peñarol havia se tornado ainda mais forte. O jogador francês foi visitado por Ignacio Ruglio, dirigente do Peñarol, e recebeu camisas da equipe com seu nome estampado. Ruglio o entregou, inclusive, uma carteirinha simbólica de sócio.

Além do futebol, Griezmann se encantou pelo mate, uma bebida tradicional no país, e é visto até hoje com uma garrafa térmica e guampa, algo como um copo.

"Carlos Bueno me acolheu, me ensinou a fazer e beber mate. A cada temporada eu tinha um ou dois companheiros uruguaios comigo", disse o francês, em 2018.