Se depender do argentino Carlos Alcaraz, meio-campista do Flamengo apresentado pelo clube nesta sexta-feira (06), ele não será mais confundido com o tenista espanhol homônimo. O reforço rubro-negro quer ser chamado de outra forma, mas por um motivo diferente: Charly.

O meia disse que não gosta de ser chamado de Carlos. A razão é simples. Ele ganhou o apelido de Charly desde a infância e se acostumou dessa maneira.

"Sempre fui chamado assim desde criança. É um apelido. Meu nome é Carlos, mas não gosto que me chamem de Carlos. Sempre me apelidaram de Charly. É simplesmente por isso, porque sempre me chamaram assim, tanto no Racing (onde foi revelado), no meu bairro e perto da minha casa", disse, em entrevista coletiva.

Quanto ao tenista espanhol, ele gosta, admira e torce pelo xará.

"Eu gosto de tênis. É o esporte que mais gosto depois do futebol, mas só o vi nos grandes torneios. Nunca falei com ele, nunca o conheci, mas desejo a ele muitos êxitos. Todos sabemos a classe de tênis que é", afirmou.

Características parecidas com companheiro de equipe

Charly, além de apresentar a forma como gosta de ser chamado, apresentou aos torcedores um pouco de suas características, já que, mesmo tendo estreado contra o Corinthians, ainda não teve tempo de se mostrar completamente.

Ele se comparou ao uruguaio De La Cruz, com quem vai dividir espaço no elenco.

"Gosto de jogar muito pelo meio, gosto de ir ao ataque. Sou um pouco parecido ao De La Cruz, que gosta também de ir para frente. São minhas características. Sempre que colocar a camiseta vou deixar 100%", garantiu.

"Tenho muita garra. Não gosto de perder, nos treinamentos e partidas tenho temperamento muito alto e sempre gosto de ganhar. Isso vai me ajudar e posso levar um pouco disso para a equipe", completou.

Ele reiterou que se sente bem em atuar do meio para a frente, mas se colocou à disposição de Tite.

"Eu gosto muito do jogo do meio para frente, em qualquer posição. Creio que posso ajudar nisso. Comunicar ao Tite que onde ele precisar de mim posso estar, me adaptar com a ajuda da comissão. Mas, sim, sempre me senti cômodo jogando do meio para frente. É minha característica, mas posso jogar em qualquer posição e me adaptar tranquilamente", disse.

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