Polícia Federal indicia Bruno Henrique, do Flamengo, por fraude em cartão amarelo

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O atacante Bruno Henrique, um dos principais jogadores do Flamengo, virou alvo da Polícia Federal. O jogador foi indiciado na segunda-feira por estelionato e fraude em competição esportiva para benefício de apostadores. O mote da investigação é o recebimento de dois cartões amarelos em partida contra o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023, que levantou suspeitas e motivou investigação em agosto do ano passado. A informação é do site Metrópoles.

O portal publicou reproduções de conversas entre o jogador e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, em que Bruno Henrique aparece avisando a data em que receberia o cartão amarelo. É justamente na partida contra o Santos. Numa das trocas de mensagens, Bruno garante que não receberia o cartão antes: "Não vou reclamar", "só se eu entrar duro em alguém", escreve o jogador. Na partida, Bruno recebeu o amarelo e reclamou com o árbitro, levando à segunda advertência e ao cartão vermelho.

Ainda segundo o Metrópoles, a PF identificou dez pessoas envolvidas no esquema, sendo três com relações familiares com Bruno: o irmão Wander, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima Poliana Ester Nunes Cardoso. Os três apostaram na partida.

Os investigados foram alvos de operação de busca e apreensão em novembro do ano passado. Na ocasião, Bruno Henrique teve o celular apreendido. O aparelho foi um dos analisados pelos do agente, assim como o de Wander.

O caso vinha sendo investigado desde novembro do ano passado pela PF e pelo Ministério Público, quando três casas de apostas detectaram volume e movimentações anormais de apostas em cartões para o atacante na partida.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) chegou a abrir uma investigação no ano passado, que acabou arquivada. Na época, o tribunal explicou que foi avisado pela Conmebol e levou o caso à Sportradar, que não apontou irregularidades na partida.

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Fonte: O Globo