Perto de ser o novo diretor do Flamengo, José Boto já teve o carro baleado com sete tiros por protesto da máfia croata; entenda

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O caso foi em 28 de maio e, felizmente, não houve registro de feridos. Na ocasião, José Boto foi levado até Zagreb em seu carro por Alfredo Almeida, um dos membros da direção do NK Osijek para que pudesse pegar um voo para passar férias em Portugal, seu país de origem. Posteriormente, Almeida voltou a Osijek, cidade do clube em que ambos trabalhavam, e deixou o veículo estacionado no bairro onde Boto mora. Foi ali que, durante a madrugada, um membro da mafia disparou sete tiros no vidro da frente, no lado do condutor. Alfredo Almeida foi o responsável por alertar a polícia local.

De acordo com a imprensa croata, o autor dos disparos foi o mesmo que, em agosto de 2017, acertou um tiro na perna de Zdravko Mamic , então diretor executivo do Dínamo Zagreb. Neste mesmo ano, o clube croata bloqueou uma transferência do lateral-esquerdo Borna Barisic para o Dínamo Kiev, que estava bem próxima de acontecer. Acontece que Barisic é filho de Stipe “O Mariposa” Barisic, considerado uma das principais figuras do clã da máfia Cepin. Posteriormente, em 2018, o defensor se transferiu para o Rangers-ESC, e em 2022 disputou a Copa do Mundo do Catar, tendo, inclusive, enfrentado o Brasil.

Na época, Boto se posicionou através de suas redes sociais.

"Tenho plena confiança na polícia e nas suas competências para investigar este incidente e levar os responsáveis pelo que se passou à justiça. Confio que vão resolver esta situação calmamente e garantir a segurança de todos os envolvidos. Mais uma vez, obrigado pelo vosso apoio inabalável. Juntos, vamos ultrapassar esta situação e continuar a avançar com resiliência e determinação", escreveu o dirigente.

Atualmente, o NK Osijek soma 24 pontos e ocupa a quinta colocação do campeonato croata, oito pontos a menos que o Rijeka, que lidera a competição. Ao todo, foram 48 pontos disputados.