Palco da final da Copa do Brasil, Morumbi já teve jogos marcantes para o Flamengo na história; veja

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Nas últimas quatro partidas no estádio, por exemplo, o Flamengo venceu três e na que perdeu foi campeão brasileiro de 2020. E ao longo da história, o Rubro-Negro fez outros jogos marcantes na casa do São Paulo. O ge relembra algumas abaixo, em ordem cronológica:

O Flamengo havia acabado de conquistar o título de campeão mundial em cima do Liverpool, da Inglaterra, e iniciava a temporada de 1982 em alta. E aquele timaço iniciou o Campeonato Brasileiro sendo o líder do Grupo C da primeira fase com um empate e nove vitórias. Uma delas em uma grande virada num jogão de sete gols em cima do São Paulo no Morumbi. Gols de Nunes, Lico, Tita e Zico.

Escalação: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico (Vitor).

Dois anos depois, o Flamengo voltava ao Morumbi para enfrentar o Santos pela fase de grupos da Libertadores. O Rubro-Negro, que foi o líder do Grupo 3 que tinha ainda América de Cali e Junior Barranquilla, ambos da Colômbia, fez 5 a 0 no Peixe, que até apelou para a violência. Foram dois gols de Tita, um de Bebeto, um de Mozer e outro de Edmar.

Escalação: Fillol; Leandro, Figueiredo, Mozer e Júnior; Andrade (Lúcio), Bigu e Tita; Bebeto (Elder), Edmar e João Paulo.

Em 1997, o Flamengo enfrentou o São Paulo na semifinal do extinto torneio Rio-São Paulo. Ganhou o jogo de ida no Maracanã por 1 a 0 e fez 3 a 1 no Morumbi, com um Romário inspirado e abusado (fazia sinal de silêncio para a torcida adversária em cada comemoração). O baixinho marcou dois gols (um deles um golaço) e Sávio fez o outro da vitória que levou o Rubro-Negro à decisão contra o Santos.

Escalação: Zé Carlos; Fábio Baiano, Júnior Baiano, Fabiano e Gilberto; Bruno Quadros, Moacir, Nélio e Lúcio (Marcelo Ribeiro); Sávio e Romário.

No Rio-São Paulo de 2000, o Flamengo não fazia boa campanha e não tinha vencido nenhum jogo nas quatro primeiras rodadas do Grupo A. Chegou ao Morumbi já quase eliminado e ainda saiu perdendo de 2 a 0 do São Paulo. Mas o time do técnico Paulo Cesar Carpegiani, que era vaiado pelos são-paulinos por ter trocado o Tricolor pelo Rubro-Negro, enfileirou cinco gols em sequência: dois de Leandro Machado, um de Rodrigo Mendes, outro de Iranildo e um do jovem Adriano Imperador, que marcava pela primeira vez como profissional aos 17 anos.

Escalação: Clemer; Maurinho (Adriano), Juan, Fabão e Leonardo Inácio; Leandro Ávila, Rocha, Fábio Baiano e Iranildo (Lê); Rodrigo Mendes e Leandro Machado.

Em 2006, no último jogo antes da pausa do calendário para a Copa do Mundo, o Flamengo vinha mal das pernas no Campeonato Brasileiro e fazia o "duelo dos desesperados" com o Corinthians, que estava no Z-4. O jogo foi no Morumbi, e o Rubro-Negro venceu por 2 a 0, com gols de Peralta e Obina e gritos de "olé" dos corintianos em protesto. O resultado levou o Fla para o 10º lugar, afastando-o da zona de rebaixamento, e serviu de combustível para a final da Copa do Brasil contra o Vasco.

Escalação: Diego; Marcelinho, Renato Silva, Rodrigo Arroz e Juan; Jônatas, Léo Medeiros, Walter Minhoca (Toró) e Renato Abreu; Peralta (Vinícius Pacheco) e Obina (Diego Silva).

Na reta final de 2021, o Flamengo dividia o foco com a final da Libertadores, mas sem abrir mão da briga pelo título brasileiro. Tanto que na 32ª rodada o time foi até o Morumbi e aplicou um 4 a 0 em cima do São Paulo, com dois gols e show de Michael, na época artilheiro da Série A com 13 bolas na rede. Gabigol e Bruno Henrique fecharam o placar do baile rubro-negro.

Escalação: Hugo Souza; Matheuzinho (Rodinei), David Luiz (Bruno Viana), Rodrigo Caio (Gustavo Henrique) e Renê; Willian Arão (Piris da Motta), Andreas Pereira e Everton Ribeiro; Michael, Bruno Henrique e Gabigol (Kenedy).

E no ano passado, no último São Paulo x Flamengo pela Copa do Brasil, o Rubro-Negro foi até o Morumbi no jogo de ida da semifinal. E mostrou a superioridade técnica ao suportar a pressão e demonstrar qualidade quando teve chance: vitória por 3 a 1, com gols de João Gomes, Gabigol e Cebolinha, e uma mão na vaga na final (que foi confirmada depois com o triunfo por 1 a 0 no Maracanã). Se repetir o placar neste domingo, garante o título sem necessidade de pênaltis.

Escalação: Santos; Rodinei, David Luiz (Fabrício Bruno), Léo Pereira e Filipe Luís; João Gomes (Vidal), Thiago Maia, Arrascaeta e Everton Ribeiro (Victor Hugo); Pedro (Lázaro) e Gabigol (Cebolinha).

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