No próximo dia 9, uma segunda-feira, o Flamengo escolhe seu presidente para os próximos três anos.

Poucas vezes a eleição de um clube recebeu tantos holofotes como esta do rubro-negro, com os três candidatos tentando convencer, voto a voto, os poucos mais de 6,2 mil eleitores (apenas os sócios do clube social votam) .

Administrar o Flamengo, clube mais popular do país e hoje longe do caos financeiro de outros tempos, é holofote certo. É poder.

Basta comparar o tamanho das finanças da instituição com o de cidade inteiras.

Em 2021, o Flamengo teve receitas de R$ 1,082 bilhão. 2021 é o último ano que o IBGE divulgou o PIB dos 5.570 municípios brasileiros. PIB é a soma de todas as riquezas somadas uma cidade, Estado ou país.

Naquele ano, só 990 das cidades brasileiras produziram mais riquezas que o Flamengo . Ou seja: 82% dos municípios nacionais produziram menos.

Para 2024, o Flamengo tem um orçamento de R$ 1,145 bilhão, e isso sem contar a venda de jogadores.

Esse número é maior até que o de algumas das cidades mais populosas do Estado do Rio.

Belford Roxo teve R$ 1,250 bilhão para gastar com seus 520 mil habitantes em 2024. Volta Redonda, com quase 300 mil moradores, tem orçamento inferior a R$ 700 milhões neste ano.

Na torcida, o Flamengo é uma nação. No caixa, uma potência.

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