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A 29° rodada do Campeonato Brasileiro ainda não acabou, mas já conta com grandes polêmicas que se ofuscam em função dos placares/resultados dos jogos.

Veja algumas dessas polêmicas:

Palmeiras x São Paulo

Rafinha acerta o rosto de Breno Lopes com a mão fechada, fora da disputa de bola, o que caracteriza brutalidade e conduta violenta na regra 12. Deveria ter recebido cartão vermelho. No campo, o árbitro Raphael Claus aplica amarelo, e o VAR erra em não sugerir revisão;

Cruzeiro x Bahia

Camilo Cândido acertou o rosto de Matheus Pereira fora da disputa de bola, o que também caracterizou conduta violenta. A jogada, onde a bola estava, ocorria do lado oposto da ação faltosa, impossibilitando o árbitro de observar o lance, provavelmente o quarto árbitro o alertou e sugeriu cartão amarelo, que foi aplicado. Mas, novamente, o VAR erra em não sugerir revisão para expulsão;

Red Bull Bragantino x Atlético MG

Léo Ortiz pratica uma defesa deliberada com as mãos, pênalti claríssimo, mas que o árbitro Marcelo de Lima Henrique precisou do VAR para marcar. Um árbitro de elite, de Série A de Brasileirão, não pode depender de VAR para apitar lances claros assim. A decisão disciplinar fica no cartão amarelo por haver um defensor na linha da bola e atrás do Léo Ortiz, deixando assim de ser uma oportunidade clara de gol para ser ataque promissor.

Fluminense x Goiás

As linhas do VAR no gol anulado por impedimento do Fluminense não são claras, geram dúvidas no lance. No mesmo jogo, outra polêmica: pênalti em Keno. Pelas imagens disponíveis, vejo disputa de bola com contato, mas não vejo carga, empurrão ou um segurar que cause impacto na ação do atacante. Ou seja, não-pênalti. O árbitro Leandro Vuaden, distante da jogada, marcou em campo, e o VAR manteve a decisão.

Percebe-se uma menor interferência do VAR após a Data Fifa. Porém, a ferramenta existe para poder corrigir erros claros e óbvios, e estes seguem acontecendo bastante no Brasileirão, deixando a sensação de mínima eficiência no campo e no VAR. É perceptível que os erros são gerais, muitas vezes interferindo no resultado final, e que a Comissão de Arbitragem da CBF, comandada por Wilson Seneme, não consegue minimizar as falhas da arbitragem brasileira.