O Flamengo está em alerta após a deflagração da Operação Compliance Zero, realizada pela Polícia Federal, que teve como alvos principais o Banco Master e o Banco de Brasília (BRB), patrocinador do clube. A diretoria do Flamengo está avaliando com cautela o futuro da parceria com o BRB, aguardando os desdobramentos da investigação.
A Operação Compliance Zero resultou na prisão de Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, e no afastamento de Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, por 60 dias. A investigação apura a emissão e negociação de títulos de crédito falsos. Diante desse cenário, o Flamengo optou por não se pronunciar oficialmente sobre o assunto neste momento.
Detalhes da Parceria com o BRB
O Flamengo firmou uma parceria com o BRB em 2020, com um contrato inicial de três anos, avaliado em R$ 32 milhões por ano. Em 2023, a renovação do contrato foi feita por seis meses, com o valor reduzido para R$ 22,5 milhões. Já em 2024, o contrato foi ampliado para R$ 25 milhões anuais, com validade até abril de 2026. Além disso, existe um acordo adicional com o Banco Nação, que garante ao Flamengo um pagamento de R$ 15 milhões anuais, referente a R$ 0,30 por cliente cadastrado.
Com isso, o patrocínio totaliza um valor mínimo de R$ 40 milhões por ano para o clube. Contudo, o Flamengo possui cláusulas contratuais que poderiam permitir o rompimento do acordo, dependendo dos desdobramentos da situação atual.
Possíveis Consequências
A diretoria do Flamengo está atenta aos impactos que a Operação Compliance Zero pode ter nas finanças e na reputação do clube. A situação é delicada, e a continuidade da parceria com o BRB poderá ser reavaliada conforme mais informações forem reveladas pela investigação.
A comunidade flamenguista, assim como os interessados no futebol brasileiro, permanece em expectativa sobre os próximos passos e as repercussões que essa operação pode trazer para o clube e seus patrocinadores.