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Aos 41 anos, Olivinha se prepara para se
aposentar das quadras ao fim do NBB 2023/24
. Neste sábado, o veterano fez o que pode ter sido o seu último jogo no Tijuca Tênis Clube.
Vitorioso na partida 1 da série,
o Flamengo volta a enfrentar o Bauru pela semifinal do NBB na terça-feira, às 19h30, no Panela de Pressão. Após a vitória por 92 a 61, Olivinha fez juras de amor ao Flamengo, deixando a quadra sob muitos aplausos dos mais de 1.500 torcedores que compareceram ao ginásio. O jogo foi marcado também por protestos da torcida contra o jogador de futebol Gabigol, que teve uma foto vazada vestindo a camisa do Corinthians na última quinta-feira.
- Fico triste, porque ele é um excelente jogador, tem uma história absurda com a camisa do Flamengo, mas algumas polêmicas também nos últimos meses. Então o que eu posso desejar é que ele tenha pessoas melhores ao lado dele, que possam ajudar ao invés de prejudicar.
Olivinha foi usado como exemplo em um dos gritos da torcida rubro-negra: "Olivinha é o orgulho da nação".
- O carinho que o torcedor tem comigo é uma coisa impressionante e realmente me deixa bastante emocionado. Nem nos meus melhores sonhos eu imaginaria uma carreira assim. Então, tenho um carinho muito grande e um orgulho gigantesco de representar essa camisa. Um orgulho muito grande dessas duas estrelas que eu ajudei a colocar aqui (Olivinha aponta para o escudo lembrando do bicampeonato da Copa Intercontinental). Então não posso pedir mais nada. Se eu pedir mais alguma coisa estarei sendo egoísta. Então só agradecer por todo esse carinho e curtir essa reta final, porque ainda tem muita coisa a acontecer - disse o jogador.
Revelado pelo próprio Flamengo no início dos anos 2000, Olivinha voltou ao clube em 2012, quando iniciou uma série de conquistas com a camisa rubro-negra. Maior reboteiro da história do NBB, o ala-pivô de 2,02m contou que também tem muita identificação com o ginásio do Tijuca, onde fez muitos jogos na carreira - o Flamengo ainda não sabe onde vai mandar os jogos 4 e 5 da série contra o Bauru caso eles aconteçam, o que pode fazer com que o time não jogue mais no Tijuca na temporada.
- Passei a minha carreira praticamente toda aqui no Flamengo e fiz muitos jogos aqui no Tijuca. Ganhei muitos títulos aqui também. Então, o Tijuca tem um lugar muito especial no meu coração e pode ser que tenha sido o meu último jogo aqui, a gente não sabe o que pode acontecer. E se foi o último jogo foi bem especial, com o Tijuca lotado e com a torcida gritando o meu nome e me dando confiança - destacou.
Olivinha é homenageado pelo Flamengo pelos 7 mil pontos no NBB — Foto: Gilvar de Souza/CRF
Feliz com a vitória contundente do Flamengo no jogo 1 da série, Olivinha espera que o Rubro-Negro repita o bom desempenho deste sábado na partida de terça no Panela de Pressão.
- O Gustavo pediu durante a semana para a gente fazer uma intensidade muito forte, principalmente na defesa. E a gente conseguiu colocar isso dentro da quadra quase que perfeitamente. A gente limitou a equipe do Bauru a 61 pontos, isso é muito pouco para a equipe do Bauru, então o trabalho que nós fizemos aqui foi excelente e isso aí nos dá uma confiança muito forte para a próxima partida - comentou.
Sobre a homenagem recebida pelos 7 mil pontos no NBB, Olivinha fez questão de dividir o mérito do prêmio com os companheiros de equipe que teve ao longo da carreira.
Ala-pivô acena para a torcida do Flamengo na partida contra o Bauru — Foto: Gilvan de Souza/CRF
- Eu costumo dizer que sem os meus companheiros eu não seria nada. A gente joga um esporte coletivo. Prêmio individual é secundário, pelo menos para mim. Eu não jogo pensando em números, recordes ou rebotes. Jogo pensando em ajudar a minha equipe a sair com a vitória. Fico muito feliz em ter atingido essa marca de 7 mil pontos. Só quatro jogadores do NBB atingiram essa marca e eu sou um deles. Isso aí é um orgulho muito grande que eu tenho e sem os meus companheiros eu não teria atingido essa marca - finalizou.
